Diretor da McLaren afasta chance de ano sabático ou Indy para Alonso em 2018 e garante: “O foco dele é a F1”

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A cúpula da McLaren entende que há uma boa chance de que Fernando Alonso realmente continue na F1 em 2018. O otimismo da equipe inglesa vem na sequência de uma conversa com o espanhol em Silverstone, onde o Mundial está para o GP da Inglaterra, o décimo da temporada 2017.

 

O contrato entre o bicampeão e a esquadra de Woking acaba no fim deste ano. Portanto, Alonso está livre para negociar com outros times, mas suas opções por cockpit competitivo parecem limitadas neste momento. Ferrari e Mercedes já deram a entender que não têm interesse nos serviços do asturiano, enquanto a Red Bull já confirmou que sua dupla tem vínculo longo com a marca.

 

Algumas especulações na mídia europeia chegaram a falar em ano sabático para Alonso diante desse cenário – potencialmente andando na Indy no próximo ano – para um retorno à F1 em 2019. Só que Zak Brown, o diretor-executivo da McLaren, afastou essa chance e afirmou que o foco de Fernando é o de permanecer competindo no Mundial.

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"Nós tivemos um ótimo jantar com Fernando – ele até pagou a conta", brincou o dirigente. "Temos um bom entendimento com Fernando e ele gosta muito do ambiente que temos na McLaren. Stoffel (Vandoorne) também está fazendo um ótimo trabalho, tendo em conta as circunstâncias muito difíceis para um novato, então posso dizer que estou feliz com os nossos pilotos", completou.

 

Brown foi também questionado sobre a possibilidade de preparar uma operação para Alonso na Indy em 2018. Mas o diretor não vê Alonso nesse caminho. "Acho que ele adora a Indy. E definitivamente vai querer voltar e tentar de novo a Indy 500 quando chegar a hora certa, mas ele deixou claro que quer estar na F1 no próximo ano."

 

"Acredito que é altamente improvável que vá para a Indy no ano que vem. Mas creio que a possibilidade de ele andar na Indy em algum momento talvez seja mais provável", acrescentou.

 

O CEO da McLaren admitiu que, por ora, o foco da equipe está em resolver as questões relacionadas com a Honda, especialmente porque há negociações com a fabricante em andamento. "O relacionamento com a Honda foi e continua em um nível bem pessoal, mas, como fizemos amplamente conhecido e todos concordariam, precisamos de um motor mais competitivo no próximo ano e essa é a conversa que estamos tendo agora", afirmou o norte-americano.