Diretor da Renault admite objetivos humildes para 2016, mas revela orçamento para ser “um dos grandes” da F1

Cyril Abiteboul, diretor da Renault, admitiu que os objetivos para 2016 são humildes, descartando um salto inesperado de rendimento. Mas o dirigente revelou que o grande orçamento deve mudar a situação, permitindo que os franceses deem voos mais altos

A Renault, novamente uma equipe da F1, não esconde que vai ser difícil conseguir bons resultados já em 2016. Mas os franceses estão dispostos a mudar esta situação o mais rápido possível: Cyril Abiteboul, diretor da equipe, avisa que o orçamento é suficiente para ser “um dos grandes” da F1.
 
“Acho que existe um plano de negócios muito bom, um plano de negócios muito robusto pelo menos no curto prazo, para garantir que vamos fazer o trabalho que precisamos fazer”, disse Abiteboul, em entrevista ao ‘Motorsport.com’.
 
“Nós recebemos uma margem de tempo no comunicado do Carlos Ghosn, e precisamos ser pragmáticos. Sabemos que vai levar tempo”, continuou, fazendo menção aos três anos estipulados pelo presidente da Renault para conseguir os resultados esperados.
 
Cyril creditou a demora em concretizar o retorno como culpado pelos possíveis resultados negativos em 2016. Todavia, o pouco tempo não impede a Renault de ter um bom plano em mente.
A Renault voltou, mas sabe que 2016 vai ser um ano difícil (Foto: Renault)
“Precisamos ser honestos. Quando você decide ir para a F1 em 18 de dezembro, não tem como esperar resultados fantásticos. Mas nós estamos chegando com um plano claro, não apenas para o próximo ano como também para os próximos”, refletiu.
 
“Na minha opinião, o próximo ano não vai ser bem-sucedido apenas se conseguirmos andar bem. Existem muitas coisas que queremos fazer bem no próximo ano, começando pela estrutura. Quão bem vamos integrar a estrutura? Como vamos integrar as pessoas, a organização? Como vamos ajustar as ligações entre as duas entidades? A cultura? Como vamos resolver o motor?” indagou.
 
“Queremos um motor que seja completamente confiável no começo da temporada, no primeiro teste. Queremos dar passos substanciais. A meta para o próximo ano não tem a ver apenas como somar pontos no campeonato. Precisamos ser humildes em nossas expectativas. Mas existem muito mais coisas que precisam vir no próximo ano além de pontos”, considerou.
 
Ainda de acordo com Abiteboul, a Renault será capaz de usar a F1 como marketing para a marca. E é justamente isso que dará estabilidade para o projeto.
 
“O que não deve demorar é a capacidade da Renault de transformar o que fazemos na pista em um valor de marketing tangível para o grupo e para a marca. Isso é realmente importante, já que é o que vai nos dar estabilidade, garantindo a capacidade de se transformar em um dos caras grandes”, finalizou.
 
Em 2016 a Renault contará com Pastor Maldonado e Jolyon Palmer em seus carros – isso se os contratos da Lotus forem honrados, o que ainda não é certo. A expectativa é de deixar para trás os fraquíssimos anos de 2014 e 2015, muito abaixo do que a equipe apresentou em 2012 e 2013.
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