Diretor da Renault cita pedidos “um pouco excêntricos” da Red Bull e diz que fim da parceira vai permitir mudança de foco

Diretor da Renault, Cyril Abiteboul afirmou que a fabricante francesa recebeu alguns pedidos “um pouco excêntricos” da Red Bull. O dirigente considerou que o fim da parceria vai permitir uma mudança de foco

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A Renault acredita que terá benefícios com o fim da parceria com a Red Bull. No entender de Cyril Abiteboul, diretor do time, a fábrica francesa poderá focar mais no desenvolvimento do motor, já que não vai mais precisar lidar com pedidos “excêntricos” da escuderia dos energéticos.
 
Depois de muito ponderar, a Red Bull decidiu se aliar a Honda na próxima temporada. Assim, a Renault terá como cliente apenas a McLaren.
Cyril Abiteboul considerou que o fim da parceria com a Red Bull vai permitir uma mudança de foco na Renault (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Falando à publicação inglesa ‘Autosport’, Abiteboul afirmou que o trabalho com a Red Bull forçou a Renault a dividir suas atenções no design do propulsor, especialmente por conta do trabalho aerodinâmico do time de Daniel Ricciardo e Max Verstappen. Às vésperas da separação, o dirigente considerou que o impacto de fornecer motores para dois e não três times “não é enorme”, mas reconheceu que “quando tivemos de encontrar um equilíbrio entre a McLaren, o time de fábrica e a Red Bull, francamente, nós às vezes perdemos muito tempo e isso pode ser confuso”.
 
Ainda assim, o dirigente considerou que a Renault sabia “como trabalhar junto com eles [a Red Bull] extremamente bem”.
 
“Os processos estavam bem estabelecidos, as linhas de comunicação estavam bem estabelecidas”, apontou. “Por outro lado, a Red Bull é um time bem grande e bastante exigente, com grandes expectativas”, lembrou.
 
“Isso às vezes exigia um esforço adicional dos nossos rapazes, com equilíbrio entre as exigências deles e as prioridades que naturais dos desejos de Enstone, especialmente em relação a integração motor/chassi”, falou. “Nós normalmente gastamos algum tempo e energia controlando os pedidos deles que, algumas vezes, poderiam ser um pouco excêntricos. Isso vai nos permitir focar. Isso, essencialmente, é o que vai mudar”, frisou.
 
Abiteboul pontuou, ainda, que o trabalho de chassi da Red Bull era o que resultava nesses pedidos “excêntricos do ponto de vista do fornecedor de motores”, mas ressaltou que a Renault não precisa “se preocupar mais com isso”.
 
Com a separação da Red Bull definida, Renault agora pretende desenvolver seu motor com foco em seu próprio carro, mas com um “diálogo aberto” com a McLaren.
 
“Nós entendemos isso, olhando para a otimização global da performance, mas é sempre um desafio enorme encontrar o equilíbrio entre o ideal de um e o ideal de outro”, admitiu. “Às vezes, isso realmente causou problemas. Essas coisas melhoram com o tempo. Acho que o pior foi em 2014, não estávamos nos saindo nada bem com o resfriamento”, lembrou. “Nós normalmente discutimos a posição do escapamento, porque nós olhamos para a Red Bull e para a Renault, e dá para ver que a aerodinâmica do carro é diferente”, pontuou.
 
“A Red Bull é muito melhor, obviamente. Foi um grande desafio do lado do motor”, concluiu.
 

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