Diretor da Renault critica Red Bull por “erro na comunicação do desenvolvimento do motor” e reacende rusga na parceria

Cyril Abiteboul revelou irritação por conta de declarações vindas da Red Bull sobre o atraso no desenvolvimento do motor Renault. Parceiras desde a década passada, Renault e a equipe tetracampeã do mundo quase romperam após uma grande crise em 2015, mas reataram depois dos bons resultados obtidos no ano passado

 

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Dono da Red Bull, Dietrich Matescitz mostrou descontentamento com o cronograma de evolução do motor por parte da Renault. O empresário austríaco afirmou que há um atraso na programação das atualizações e, por isso, pediu paciência para que sua equipe possa lutar de igual para igual contra Mercedes e Ferrari. As declarações parecem não ter agradado muito Cyril Abiteboul, diretor da Renault, que mostrou irritação e, de certa forma, reacendeu uma rusga que quase resultou no fim da parceria há quase dois anos.

 
Em 2015, Red Bull e Renault enfrentaram uma grande crise em razão de problemas de confiabilidade do motor que empurrava os carros taurinos. A Red Bull, inconformada com as seguidas quebras, chegou inclusive a ameaçar deixar a F1 se não pudesse contar com um motor da Mercedes ou Ferrari, que se negaram a fornecer suas unidades de potência
 
No fim das contas, o acordo foi prolongado, com o time tetracampeão rebatizando seus motores com o nome da patrocinadora, a TAG Heuer. E, no ano passado, o bom desempenho da unidade motriz construída em Viry-Châtillon fez com que não apenas a Red Bull renovasse seu vínculo até 2018, mas trouxesse de volta também a Toro Rosso, que usou motores antigos da Ferrari no ano passado.
A Renault voltou a se queixar da postura da parceira Red Bull (Foto: Getty Images)
“A Red Bull, como sempre, erra na maneira de comunicar nosso desenvolvimento de performance”, bradou Abiteboul em entrevista concedida ao site norte-americano ‘Motorsport.com’. “O que eu posso garantir é que o motor vai melhorar em todas as corridas da temporada, e tenho certeza de que logo vai chegar um grande passo à frente”, disse o engenheiro francês.
 
Há pouco mais de uma semana, Mateschitz não hesitou em apontar. “As evoluções da nossa parceira Renault estão atualizadas”, afirmou o dono da Red Bull em entrevista ao jornal austríaco ‘Salzburger Nachrichten’.
 
Mas Abiteboul rebateu e disse que o motor vem sendo atualizado de forma contínua, embora haja a previsão de entregar um grande pacote de atualizações no GP do Canadá ou do Azerbaijão, em junho. Mas o dirigente não quer entrar em maiores detalhes e avisou que a Renault, pelo menos em 2017, não vai ter um motor no mesmo nível em relação ao da Mercedes.
 
“Não quero deixar de enfatizar as melhoras porque a unidade de potência melhora a cada fim de semana. Dissemos que a confiabilidade era o maior problema para entregar potência, de modo que é preciso melhorar, o que continua sendo o caso”, explicou. “Vou te dar um exemplo de que melhoramos a confiabilidade. Apenas completamos um programa no banco de provas no sábado, e já no domingo estava tudo pronto com as configurações das três equipes”, disse.
 
“Não vamos superar a Mercedes quanto à potência, mas melhoramos um pouco. Vai haver uma melhoria em Mônaco e vai haver outra melhoria quando introduzirmos a terceira unidade de potência”, complementou Abiteboul.
 

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Uma das preocupações da Renault é a de reduzir o peso da unidade de potência como um todo. Em busca de confiabilidade, a marca francesa ainda usa o MGU-K (gerador de energia cinética) de 2016, que pesa 5 kg a mais na comparação com Mercedes e Ferrari, por exemplo. Há a possibilidade, ainda não confirmada, de que a Renault use uma versão atualizada, e mais leve, do MGU-K com a adoção do novo pacote do motor.

 
“O peso foi uma preocupação no começo da temporada, mas agora já resolvemos isso. Uma opção poderia ser a introdução do MGU-K de 2017 com o terceiro motor. A diferença para a Mercedes não vai acabar toda neste ano, isso é algo para 2018, e ainda acho que vamos nos aproximar muito em 2017. Já temos uma ideia muito clara de como vai ser o motor do ano que vem, e nosso objetivo é que não haja diferenças para a Mercedes”, complementou o diretor da Renault.
 
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