Dirigente de Hockenheim aponta condição para retorno do GP da Alemanha ao calendário: contrato “sem riscos”

Fora do calendário da F1, Hockenheim não vai fazer loucuras para voltar a ser palco do GP da Alemanha. Jorn Teske, diretor de marketing do autódromo, pediu um contrato sem grandes riscos financeiros para voltar à mesa de negociações

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Caso mudanças contratuais não sejam feitas, o GP da Alemanha não deve voltar tão cedo ao calendário da F1 – pelo menos não em Hockenheim. Jorn Teske, diretor de marketing do autódromo, apontou o desenvolvimento de um novo formato de contrato, com menos riscos financeiros, como condição principal o começo de uma negociação com a principal categoria do automobilismo.
 
O último GP da Alemanha, no próprio autódromo de Hockenheim, foi em 2016. De lá para cá, se viram diversas promessas – ainda não cumpridas – de desenvolver um novo contrato com algum traçado alemão.
 
“Nosso objetivo é receber um GP no futuro. Nós queremos isso no futuro, mas a questão é que não podemos prolongar as condições atuais”, ponderou Teske, questionado pela revista britânico ‘Autosport’. “A gente gostaria de ter um contrato que tirasse o risco. É uma questão básica. Não estamos falando da taxa [para receber a F1], estamos falando de um novo contrato em que não tenhamos riscos”, seguiu.
Não se sabe quando Hockenheim vai voltar a receber a F1 (Foto: Red Bull)

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“Nós temos um autódromo que não recebe nenhum apoio financeiro de ninguém, seja do governo, da região ou de empresas. Precisamos fazer coisas acontecerem e administrar tudo nós mesmos. Já tivemos prejuízos no passado. Tivemos um contrato de dez anos e o cumprimos, mas passando por anos melhores e piores. Agora chegamos em um ponto em que não dá para seguir assim”, considerou.
 
Entre 2008 e 2017 vigorou um contrato revezamento entre os dois principais circuitos da Alemanha – Hockenheim e Nürburgring – como sede do GP. Com graves problemas financeiros, o autódromo de Nürburg precisou abandonar o acordo após a edição de 2013 da prova, deixando lacunas no acordo em 2015 e 2017. Hockenheim, que recebia a corrida em anos pares, cumpriu sua parte no acordo de dez anos, encerrado meses atrás. Ainda assim, a pista alemã vai receber o Mundial neste ano, entre os dias 19 e 22 de julho.

Enquanto isso, o calendário ganhou um novo integrante: o GP da França, em Paul Ricard. Enquanto os franceses comemoram o retorno da F1 após uma década, resta saber quanto tempo vai durar o hiato dos germânicos.

 
“Sempre se fala sobre as taxas, chegaram a nos perguntar quanto pagaríamos para receber uma corrida. Essa não é nossa questão, porque queremos reestruturar o modelo de negócios. Essa pista poderia ser alugada, ou a gente poderia dividir a receita dos ingressos e os custos em geral… Apresentamos nossas ideias, apresentamos os números e formos muito transparentes e claros, entrando em detalhes. Agora eles precisamos pensar nisso. Espero que eles façam algo, mas não é fácil por ser uma decisão financeira. Eles querem dinheiro. Então estamos fora. Ou eles acreditam na importância de circuitos tradicional e de um país automotivo importante como a Alemanha?”, encerrou.
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