Do castigo rubro-taurino à lambança dos soberanos: o caminho de Verstappen rumo a primeira vitória na F1

Agora mais jovem piloto a vencer no Mundial de F1, Max Verstappen teve um caminho um tanto inusitado rumo ao primeiro pódio. O holandês chegou a um time de ponta graças a um atípico castigo a um rival e teve seu caminho ao topo do top-3 facilitado por uma lambança da dominante Mercedes

A carreira de Max Verstappen deu uma incrível virada em um intervalo de dez dias. Em seu segundo ano na F1, o jovem de 18 anos pulou da Toro Rosso para a Red Bull ainda na primeira metade da temporada e soube aproveitar como ninguém uma lambança da dominante Mercedes para colocar seu nome na lista de vencedores do Mundial.
 
A virada começou no último dia 5 de maio, quando a Red Bull anunciou um castigo a Daniil Kvyat por conta de um incidente com Sebastian Vettel no GP da Rússia. Na prova de Sóchi, o russo de 22 anos acertou o rival da Ferrari duas vezes, levando o tetracampeão a ir pessoalmente até Christian Horner para reclamar.
Max Verstappen venceu a primeira corrida que disputou pela Red Bull (Foto: Getty Images)
A fábrica dos energéticos, então, seguiu orientação de Vettel de ter uma conversinha com Daniil, mas o ‘bate-papo’ foi um tanto mais longe do que o esperado. Consultor mão de ferro rubro-taurino, Helmut Marko interrompeu Kvyat durante um episódio de ‘Game of Thrones’ para avisá-lo de seu rebaixamento para a Toro Rosso, a equipe satélite da Red Bull. A sentença, aliás, foi um segredo muito mais mal guardado do que a — alerta de spoiler — não morte de Jon Snow.
 

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Com o rebaixamento de Kvyat, Verstappen deu sequência à sua meteórica carreira na F1 e foi alçado ao posto de companheiro de Daniel Ricciardo. Do alto de seus 23 GPs de experiência, o holandês desembarcou no time tetracampeão do mundo já no dia 5, quando começou a conhecer seus novos engenheiros.

 
 
Passado o desconforto inicial, Verstappen não demorou a mostrar a que veio. No primeiro treino a bordo do RB12, o holandês ficou com o sexto tempo, apenas 0s169 mais lento que Ricciardo. Na sessão seguinte, o australiano conseguiu ficar mais à frente, com o sexto tempo, enquanto o #33 fechou em oitavo, 0s181 atrás do #3.
Caçula da F1 foi ao pódio acompanhado dos dois pilotos da Ferrari (Foto: Getty Images)
Já na manhã de sábado, o cenário se inverteu. Com 1min23s719, Max cravou o quarto tempo, 0s097 à frente de Daniel, que ficou em quinto. Na hora da classificação, o mais experiente dos dois conseguiu se impor, faturando o terceiro posto do grid, logo à frente do companheiro de Red Bull — a diferença entre os dois ficou na casa de 0s4.
 
Na corrida, no entanto, Verstappen ofuscou Ricciardo e entrou para a história como o mais jovem vencedor da F1, tomando para si uma marca que estava em poder de Vettel desde o GP da Itália de 2008. 
 

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A trilha ao topo do pódio, entretanto, foi encurtada por uma lambança da Mercedes: ainda no primeiro giro, Lewis Hamilton e Nico Rosberg se encontraram, resultando em um abandono duplo.

 
Largando na pole, o tricampeão foi superado pelo companheiro de Mercedes ainda nos primeiros metros, mas decidiu tentar uma reação, que acabou o levando para grama. Sem controle do carro, Lewis voltou para a pista para coletar Nico, deixando a escuderia com um zero no placar.
 
Sem os dominantes pilotos da Mercedes, Ricciardo assumiu a ponta e por lá ficou por um longo período, mas a estratégia de três paradas — uma delas por conta de um furo de pneu já no fim da corrida — acabou levando a pior frente aos dois pits de Max.
 
Aproveitando o bom trabalho da Red Bull, Verstappen fez sua parte e, num verdadeiro duelo de gerações, soube controlar a pressão para receber a bandeirada à frente de Kimi Räikkönen, o piloto mais velho do grid atual e campeão de 2007.
Papai Jos perdeu para o filho o posto de melhor holandês da F1 (Foto: Clive Mason/Getty Images/Red Bull)
Ao cruzar a linha de chegada de Montmeló com 0s616 de vantagem para Räikkönen, Verstappen, aos 18 anos, sete meses e 15 dias, entrou para a história da F1 ao se tornar o mais jovem piloto a triunfar na elite do automobilismo mundial.
 
Além disso, Max é também o primeiro holandês a vencer no Mundial, superando — e muito — o melhor resultado de um piloto de seu país. Até aqui, o melhor resultado de um piloto da Holanda tinha sido registrado pelo papai Jos, que conseguiu dois terceiros lugares nos GPs da Hungria e da Bélgica de 1994.
O QUE ESTÁ POR TRÁS DO RECENTE NOTICIÁRIO SOBRE SCHUMACHER

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