Do grave acidente de esqui ao silêncio ensurdecedor na recuperação: os 1.000 dias de Schumacher

Era para ser apenas um dia normal na última semana de 2013, mas acabou reservando a maior notícia da F1 no século XXI. Michael Schumacher, lenda do automobilismo, havia batido a cabeça contra uma pedra enquanto esquiava. 1.000 dias depois, o GRANDE PRÊMIO traça a linha do tempo de um pesadelo interminável

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Quase nada se sabe sobre Michael Schumacher. Seus incríveis feitos dentro de um carro de corrida agora parecem ter menos importância e falar do heptacampeão, quase inevitavelmente, traz à tona sentimentos que misturam agonia, aflição, tristeza e incredulidade. O maior campeão da F1 está fechado em si mesmo em algum lugar na Suíça, travando uma luta cruel contra si próprio pela vida. E o que se tem são notícias escassas, muitas vezes controversas e que pouco revelam sobre seu cotidiano, sua recuperação, suas condições reais – boas ou ruins – de saúde. Nada se sabe da batalha que o alemão enfrenta diariamente contra as profundas lesões que sofreu depois de um terrível acidente de esqui na França.
 
Há exatos 1.000 dias, Schumacher passava férias com sua família nos Alpes Franceses, já às vésperas das comemorações do Ano Novo. O dia parecia normal, como normal também era a atividade de esquiar para ele. Michael decidira sair para mais um dos muitos passeios que já havia feito com o filho Mick e escolheu deslizar na neve em uma área não demarcada da montanha, um lugar cheio de pedras. Apesar de esquiador experiente, Michael não percebeu o perigo. E um tombo acabou por tirar a normalidade daquele dia e dos dias que vieram em seguida.
 
Schumacher sofreu uma queda naquele 29 de dezembro de 2013, bateu a rosto com força em uma pedra e adquiriu lesões cerebrais graves. Ficou desorientado em um primeiro momento, foi atendido pelo resgate e rapidamente transferido para Grénoble, depois de sofrer um colapso ainda no helicóptero. Havia sido reanimado pelos médicos, mas entrou em coma. Foi submetido a uma intervenção cirúrgica de emergência no mesmo dia, como forma de reduzir a pressão intracraniana e drenar os hematomas no cérebro – situação que já evidenciava a gravidade de sua condição física. Dois dias depois, voltou à sala de cirurgia.
 

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Começava aí a luta pela vida. Michael havia sofrido um traumatismo craniano severo, além de hemorragias cerebrais consideráveis. E o tratamento ainda era incerto.

Schumacher: 1.000 dias depois, uma incógnita (Foto: Ferrari)

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Naquele dia, entretanto, ninguém ainda tinha ideia do que realmente estava acontecendo. No início, as informações sobre as circunstâncias do acidente e do próprio estado de saúde do sete vezes campeão mundial se mostravam desencontradas. Como qualquer tragédia, foi difícil encontrar clareza e entender o que ainda estava por vir. Só mais tarde, quando o real cenário tomou forma, as notícias também se tornaram mais detalhadas e sucessivas, assim como as teorias sobre o acidente e o atendimento recebido pelo ex-piloto.
 
Foi nesse momento também que um nome importante dessa história começou a agir. Assessora de longa data de Schumacher, Sabine Kehm assumiu as rédeas da situação no que dizia respeito ao trato com a imprensa e a divulgação de informações. Compreensivelmente, a família se fechou em torno de Michael e impediu qualquer interferência externa. Kehm, por sua vez, passou a ser a fonte única de informações, especialmente depois que os especialistas pararam com as coletivas e os boletins médicos.
 
Enquanto isso, outros desdobramentos do acidente se seguiram, como a investigação que a justiça francesa conduziu na estação de esqui de Méribel, em Saboia, para explicar as causas da queda. O relatório desmentiu teses iniciais e confirmou que o alemão estava em uma área que não deveria. Tanto é assim que os estudos mostraram que a pedra na qual o germânico bateu o rosto estava cerca de oito metros fora da pista. Também com a ajuda da câmera que estava instalada no capacete de Schumacher, a promotoria teve condições de avaliar todas as circunstâncias do tombo.
 
E Kehm se firmava como porta-voz oficial. Toda as informações sobre a evolução de Schumacher, o tratamento e condições de saúde vinham por meio dela. Na verdade, Sabine colocou Michael e a família em uma redoma. E passou também a controlar a publicação de notícias não oficiais, com ameaças de processos aos diversos meios de comunicação. Ainda hoje, a vigilância segue dura e persistente. E a alegação é a de que o trabalho é uma forma de proteger a família e o próprio alemão, garantindo a privacidade.
Michael Schumacher vibrando com a vitória no último GP de San Marino (Foto: Ferrari)

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Foras as declarações da assessora, apenas os amigos mais próximos se pronunciaram nesse tempo, como Jean Todt, atual presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, o engenheiro Ross Brawn, que trabalhou com Schumacher na Benetton, na equipe italiana e na Mercedes, além de Luca di Montezemolo, que foi por anos presidente da marca de Maranello, e Felipe Massa, que dividiu a esquadra vermelha com o alemão. Todos fizeram visitas e ainda seguem contato com a família do germânico. Da boca deles, nenhuma informação médica mais precisa, entretanto. Apenas comentários superficiais, lamentos e desejos de melhora.
 
Na verdade, Michael permaneceu internado no Centro Hospitalar Universitário na França por quase seis meses após o acidente. Em meados de junho de 2014, o ex-piloto foi transferido para o Hospital Universitário de Cantão de Vaud, na Suíça, para dar sequência ao seu processo de recuperação mais próximo da casa da família.
 
No início de setembro naquele mesmo ano, a assessoria de imprensa de Schumacher afirmou que o quadro do heptacampeão havia progredido a um ponto que o permitia ir para casa. Sabine ressaltou na época, entretanto, que a transferência não deveria ser entendida como uma “grande mudança em seu estado de saúde”.
 
Essa, aliás, é uma característica recorrente. A porta-voz é habitualmente bastante cética e se esforça para frear qualquer sinal de entusiasmo. E a blindagem é tão forte que, em todo esse tempo, nenhuma foto ou declaração das pessoas que vivem ao redor do heptacampeão vazaram na imprensa.
 
E o único incidente, ainda mal explicado, foi o caso do roubo do prontuário médico de Schumacher do hospital em Grénoble. Em agosto de 2014, um homem, que trabalhava no esquadrão da Rega, empresa de ambulâncias aéreas, foi preso. A pessoa, que nunca teve a identidade revelada, era suspeita de ter roubado o relatório médico durante o processo de transferência do heptacampeão do hospital francês para a clínica na Suíça. As investigações começaram após a informação de que um homem pretendia vender a meios de comunicação na Alemanha e na Inglaterra o dossiê médico.
 
Depois de ser preso e interrogado, o homem foi encontrado morto na cela em que estava detido. O caso nunca foi totalmente esclarecido.
 
E a conduta de Sabine não mudou em nada desde o acidente. O último caso sobre notícias do estado de saúde de Schumacher veio à tona nesta semana. A revista alemã ‘Bunte’ foi processada pela família do heptacampeão. A publicação disse que o heptacampeão já conseguia caminhar sem a ajuda de terapeutas e também conseguia levantar um braço. Mas o advogado da família, Felix Damm, negou todas as informações.
 
O que se sabe é que, pouco mais de dois anos depois de ir para casa, Schumacher segue em tratamento intensivo e que sua condição é estável, mas difícil. Ao todo, são 15 profissionais que se revezam no cuidado ao ex-piloto, priorizando sua recuperação. Os gastos da família são incontáveis – tanto que a esposa Corina já se desfez de imóveis e outros empreendimentos. Na realidade, a família segue vivendo do que jeito que dá. E Schumacher, nesse tempo todo, perdeu as vitórias da filha Gina no hipismo e a estreia do caçula Mick nos monopostos. Essas talvez sejam suas piores derrotas.
 
Porém, apesar de seu estado real de saúde ainda permanecer em segredo, Michael vem resistindo. Vem resistindo aos rumores de todo o tipo. Inclusive, os de morte. Mas essa talvez seja a sua maior vitória.
 
No marco dos 1.000 dias do acidente que mudou a vida do piloto que mais venceu na F1, o GRANDE PRÊMIO elaborou uma detalhada linha do tempo para entender os acontecimentos desde o fatídico e triste 29 de dezembro de 2013.
Michael Schumacher (Foto: Ferrari)

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Do dia 0 ao 200
 
Aquele 29 de dezembro de 2013 não prometia grandes acontecimentos. A última semana do ano, uma mistura entre Natal e Ano Novo, é sempre marcada por grandes celebrações com famílias e amigos, todos já com os dois pés nas férias. Neste contexto, é até difícil de imaginar que a maior notícia da F1 no século XXI estava prestes a acontecer.
 
Michael Schumacher, piloto mais vitorioso da história do automobilismo, estava esquiando em Méribel, nos alpes franceses, com o filho Mick. Era apenas um passeio entre pai e filho, assim como vários passeios entre pais e filhos que acontecem diariamente ao redor do mundo. A única diferença é que o pai em questão era um mito do esporte, capaz de bancar passeios dos mais caros e desejados.
 
Schumacher, esquiador experiente, estava descendo um trecho de alta velocidade no Dent de Burgin. Os segundos seguintes serviram para definir o que seria do próximo milhar de dias: a saída da pista de esqui, a perda de controle, a batida de cabeça contra uma pedra, as lesões sombrias.
 
As primeiras informações após o acidente de Schumacher apontavam para um quadro delicado, mas sob controle – desde o início se sabia que eram lesões na cabeça, mas nem se cogitava o risco de morte. Sendo transportado de helicóptero para o hospital mais próximo, o de Grénoble, Michael colapsou: o quadro do alemão piorou muito ao longo do voo, transformando o leve medo em um pânico geral. Até finalmente ser propriamente atendido, o heptacampeão já estava preso em um labirinto do qual ainda não saiu.
 
Conforme o mundo tomava conhecimento da gravidade do incidente, ficava claro que a situação era extremamente crítica. O comunicado oficial mencionava hemorragia cerebral, cirurgia de emergência, estado crítico e coma. Com todos esses fatores postos na equação, é difícil não imaginar o pior. Mesmo assim, cirurgias de emergência conseguiram conter a perda de sangue, dando o mínimo de estabilidade ao alemão.
 
Depois de um ou outro procedimento cirúrgico, o mês de janeiro serviu para entender qual seria a toada dos meses seguintes: mínimo de informações, condizendo com um regime de blindagem total. A família tinha todo o direito de se proteger durante o momento mais duro. Aí surgiu Sabine Kehm, assessora de longa data de Schumi, que ser firmou como porta-voz exclusiva do processo de recuperação.
 
Aos poucos, indicativos de uma melhora muito sutil. Já em 6 de janeiro se falava em “ligeira melhora” no quadro de saúde, levando à decisão de começar a ‘acordar’ Schumacher um mês após o acidente. Mas, mesmo nesse tipo de notícia, sempre parecia haver um tom pessimista inerente – também, pudera. Kehm frisava que, mesmo reduzindo os sedativos, tratava-se de um processo muito longo.
(Foto: Bruno Terena/Grande Prêmio)

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E justamente a longevidade do processo serviu para suscitar novas dúvidas. Gary Hartstein, ex-médico da F1, ponderava que Schumacher poderia ter entrado em estado vegetativo. E, a partir daí, deu seu prognóstico: apenas 50% dos pacientes é capaz de ‘acordar’, mesmo que no sentido mais primitivo do termo.
 
Os meses começavam a passar e, em verdade, Hartstein parecia ser o único especialista disposto a se aprofundar no tópico. O médico informou, por exemplo, que seria muito difícil Schumacher recuperar a consciência após seis meses em estado vegetativo – é muito mais provável que uma vítima de lesão cerebral assim siga pelo resto da vida. Recuperação de consciência em pessoas apagadas há mais de um ano é um tipo de caso praticamente inexistente.
 
Mesmo assim, junho chegou com notícias animadoras. Depois de meio ano hospitalizado em Grénoble, Schumacher poderia voltar para a casa na Suíça, onde daria sequência ao infindável tratamento. Além disso, Kehm informava que Michael havia saído do coma – isso mesmo. Parecia que, após longa espera, as coisas estavam se acertando.
 
Mas, note, existe um jogo de palavras implícito no comunicado de Kehm. ‘Sair do coma’ não é sinônimo de ‘voltar a ter uma vida normal’ – só significa que Michael tem algum nível de consciência, que muitas vezes não é nem total. E, mesmo tendo recuperado plenamente sua capacidade mental, a questão motora ainda era um grande obstáculo.
 
O primeiro semestre se encerrou com notícias que deixavam claro quão complexa era a questão motora. A imprensa italiana começou a informar que Schumi usava os olhos para se comunicar, chorando ao ouvir a voz de parentes próximos.
 
Do dia 200 ao 400
 
O segundo semestre de 2014 teve poucas notícias sobre o estado de saúde de Schumacher. Após a transferência de hospital e a saída técnica do estado de coma, a situação parecia se normalizar. Claro, na medida do possível: Michael seguia em um quadro de saúde limitado, além de estar rodeado por uma imprensa que buscava qualquer notícia possível.
 
O italiano ‘La Gazzetta dello Sport’, por exemplo, informava que Schumi era capaz de interagir com pessoas, além de apresentar consciência. A informação logo foi desmentida por Sabine Kehm, que mantinha a política de proteção total ao heptacampeão. A saída recente do coma serviu para animar o público, mas ainda era muito cedo para imaginar uma grande evolução no quadro de saúde.
Michael Schumacher vibrando com a vitória (Foto: Ferrari)
Poucas semanas depois, em julho, a família tomou uma decisão importante: o avião particular de Michael seria vendido. Avaliada em R$ 60 milhões, a aeronave não teria grande uso em um momento tão difícil. Era a primeira das grandes questões financeiras que Corinna Schumacher teria de resolver sozinha.
 
No meio disso tudo, a notícia mais estranha estava na coluna policial dos jornais. A ficha médica de Schumacher foi roubada em julho de 2014, em um crime que poderia revelar a real condição de Schumacher. Os documentos estavam sendo oferecidos à mídia europeia, mas não foram publicados em lugar nenhum.
 
Um suspeito foi identificado, sendo levado à prisão durante o processo de investigação. Isso tudo para, uma semana depois, o criminoso ser encontrado morto em sua cela em Zurique. A tese mais plausível aponta para o suicídio, mas não chegou a ser confirmada. De um jeito ou de outro, era uma amostra de como haviam pessoas dispostas a passar de todos os limites apenas para conseguir descobrir qualquer detalhe sobre Schumacher.

Do dia 400 ao 600
 
O primeiro semestre de 2015 foi um período de poucas notícias sobre Schumacher. Depois de um 2014 repleto de notícias e acontecimentos, o quadro de Michael parecia estar se estabilizando. Mas isso não é necessariamente positivo: mais de um ano após o acidente, a estagnação é o pior dos pesadelos para vítimas de lesões cerebrais.
 
Mesmo assim, existia algum otimismo. Em maio, Kehm informava que Schumi “apresenta melhora”. Claro, a frase veio com ressalvas: “Vai tomar muito tempo de todos envolvidos na briga”. Não dava para dizer que a situação era realmente boa ou positiva. O próprio Montezemolo voltava às notícias para exaltar que tratava-se da “corrida mais difícil” da vida do heptacampeão. Disso ninguém tinha dúvida.
 
De certa forma, este período serviu para cumprir uma missão cruel: estava cada vez mais óbvio que o processo de recuperação de Schumacher poderia não ter fim.
Michael tem Corinna como seu "anjo da guarda" (Foto: Getty Images)
Do dia 600 ao 800
 
A situação não melhorou no segundo semestre de 2015. O tabloide britânico ‘Daily Express’ apontou, em 23 de setembro, que Schumacher já estava pesando menos de 45 kg. Assim, combinando com a altura de 1m74, o alemão teria um IMC de 14,9 – 16 já é considerado um índice de ‘magreza grave’.
 
Enquanto isso, o embate entre público e privado seguia se desenrolando. O advogado de Schumacher falava que os fãs não tinham o direito de receber informações sobre o estado de saúde. Sabine Kehm, por sua vez, mantinha seu posicionamento, dando o mínimo de informações.
 
Em dezembro, as últimas informações oficiais sobre o estado de saúde de Michael. Sabine, falando ao jornal alemão ‘Bild’, descartou grandes avanços na recuperação do heptacampeão. Os rumores de que Schumi já conseguia dar passos não foram confirmados.
 
Era mais um indicativo de que as coisas simplesmente não estavam fluindo. Isso apesar dos altos gastos da família: em fevereiro, a imprensa inglesa revelou que o tratamento do ex-piloto custa R$ 45 milhões por ano.
 
Do dia 800 ao 1000
 
Os últimos meses de Schumacher viraram um grande jogo de esconde-esconde. Já em março de 2016, a assessora Kehm voltava a exaltar o método de poucas notícias sobre o heptacampeão. Esse era o jeito, de acordo com a porta-voz, de diminuir o alvoroço que circula a lenda do automobilismo.
 
Mas menor não significa inexistente. Em maio, novos rumores apontavam para uma nova complicação no quadro de saúde de Michael. Jean Todt já vinha dando dicas de que algo estava ainda mais errado quando escancarou o pessimismo em sua fala. Alguns mais incautos acreditavam que a morte de Schumi aconteceria a qualquer momento. Mas o clima logo voltou a se acalmar: meios de comunicação europeus passaram a informar que o quadro de saúde ainda era estável, apesar da fragilidade do piloto.
 
Assim, o mundo voltou a girar da mesma forma que já vinha girando há tempos. Felipe Massa, Luca di Montezemolo e Ross Brawn voltaram a destacar a torcida por Michael, apesar de compreender a gravidade da situação. A fala pessimista é um ponto comum entre os três.
 
Hoje, 1000 dias após o trágico acidente de esqui, as notícias oficiais sobre Schumacher são raridade. Confinado e limitado, Michael vive um pesadelo que não tem hora para terminar. O próximo milhar de dias pode ser uma história ainda mais silenciosa, mas certamente não será menos assustadora. Há vezes em que o silêncio absoluto é o maior medo de todos.

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