‘Dobos Torta’: F1 vive ainda Hockenheim por acidente de Massa e Magnussen e se agita com mercado de pilotos

Dois assuntos foram destaque nesta quinta-feira (24) em Hungaroring: o acidente entre Felipe Massa e Kevin Magnussen na primeira volta do GP da Alemanha e as movimentações do mercado de pilotos

EMBORA NA HUNGRIA, a F1 ainda vive Hockenheim. O acidente da primeira curva do GP alemão, disputado na semana passada, continuou sendo assunto nas rodadas de entrevistas do lindo circuito húngaro nesta quinta-feira (24). Felipe Massa evita colocar toda a culpa capotagem que sofreu em Kevin Magnussen, mas reiterou a opinião de que o jovem estreante era o único que poderia ter evitado o toque o tirou da corrida.

Magnussen, por sua vez, entende que o assunto já está encerrado e que isso se deve ao próprio relatório da FIA. Durante a etapa germânica, os comissários investigaram apenas a manobra de Massa. O dinamarquês sequer apareceu no documento. E isso, para o novato, foi o suficiente para encerrar o episódio. 

Kevin também evitou entrar em polêmicas, especialmente após as críticas de Felipe.

Outros pilotos também se manifestaram sobre o incidente. E a opinião geral é que o caso é difícil de ser julgado. Que encontrar culpados é algo ainda mais complicado e que não se deve apenas apontar o dedo para somente um fator. Talvez por isso a FIA tenha se mantido neutra e evitou qualquer punição.

Quatro dias depois, Massa continuou sendo perguntado sobre o que aconteceu em Hockenheim (Foto: Getty Images)

As recentes deliberações da entidade máxima, aliás, também não passaram batidas. O próprio Felipe entende que os comissários precisam adotar uma postura mais consistente na hora de aplicar o regulamento. Massa teme pela “bagunça”, como chamou ao responder sobre os diferentes posicionamentos da federação em casos como o que viveu na Alemanha e também nas disputas mais duras na pista.

“E é importante você ser consistente. Se você tem uma regra para as coisas, é importante você seguir as regras, senão pode virar uma bagunça, que é algo bem fácil”, disse o piloto da Williams. A observação é bastante pertinente frente às últimas ações.

A não entrada do safety-car em Hockenhiem por causa da rodada de Adrian Sutil continuou repercutindo. Lewis Hamilton se espantou com a atitude dos comissários e continuou sem entender a razão pela qual o carro de segurança não foi acionado. Fernando Alonso também ressaltou, dizendo que “já houve incidentes menores em que o SC foi chamado”.

Falando em Hamilton, o inglês foi quem abriu o dia comentando o futuro. Corre na imprensa alemã uma declaração de Helmut Marko, consultor da Red Bull, que revela o interesse da Mercedes em assinar com Sebastian Vettel para temporada 2016. A ideia é voltar a ter dois alemães na equipe prateada. Nico Rosberg firmou um contrato recentemente com a escuderia por “várias anos”.

Lewis Hamilton acredita que a Mercedes quer, sim, renovar seu contrato (Foto: Getty Images)

Hamilton não acredita na história e entende que também deve renovar com o time. O contrato de Lewis acaba em 2015. O inglês disse no paddock de Hungaroring hoje que, embora não tenha iniciado nenhuma conversa com a esquadra, não possui o desejo de sair e que o time pensa da mesma forma. Será uma negociação interessante.

Na Lotus, pelo tom das entrevistas de Romain Grosjean, o francês deve ficar por mais um ano ao lado de Pastor Maldonado, assim como Adrian Sutil deve permanecer na Sauber. Hoje, o alemão garantiu que seu futuro está a salvo na equipe suíça.

FRIC OUT

O FRIC, o sistema de suspensão interligada, também foi abordado por alguns pilotos nesta quinta. Existe uma preocupação maior agora de que a ausência do recurso em Hungaroring cause maior impacto que em Hockenheim, devido à natureza das curvas e das zebras do circuito húngaro e da velocidade reduzida.

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