Ecclestone admite necessidade de mudanças na F1, mas descarta volta de Briatore: “Não precisamos”

A queda na audiência da F1 foi um dos assuntos mais comentados durante o fim de semana na Hungria. Por conta dos números registrados no GP da Alemanha, em Hockenheim, os times e dirigentes entraram em alerta e se reuniram em Hungaroring para buscar soluções para tornar o esporte mais atrativo.

 

Ao que parece, a voz do público começou a pesar, até mesmo para Bernie Ecclestone. Depois de alguns rumores darem como certo o retorno de Flavio Briatore, o dirigente máximo da F1 garantiu que a volta do polêmico italiano não é necessária para o esporte.

O ex-chefe de Renault e Benetton foi banido da F1 após o escândalo do GP de Cingapura de 2008, quando Nelsinho Piquet forçou um acidente para beneficiar o então companheiro de equipe, Fernando Alonso, que liderava a corrida.

 

Falando à publicação germânica ‘Auto Motor und Sport’, entretanto, Ecclestone garantiu que o retorno de Briatore não é necessário. “Nós não precisamos do Flavio”, garantiu. “Podemos fazer isso nós mesmos”, completou.

 

Ainda de acordo com a publicação germânica, o grupo formado para tentar aumentar o interesse pela F1 será liderado por Christian Horner, Toto Wolff e Vijay Mallya, chefes de Red Bull, Mercedes e Force India, respectivamente, e Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari.

 

Na mesma entrevista, o dirigente máximo do Mundial admitiu que a F1 criou regras “estúpidas e desnecessárias” ao longo dos anos e revelou que a regra que previa relargadas paradas em 2015 não será colocada em vigor.