Ecclestone admite que F1 pode ter oito equipes com três carros em 2015 e diz que decisão deve sair em outubro

Bernie Ecclestone confirmou que a F1 está considerando mudar o regulamento para passar a permitir que as equipes coloquem três carros na pista no próximo ano. Tudo depende de quantos vão deixar o grid ao final deste campeonato

A F1 pode, sim, contar com oito equipes de três carros na próxima temporada. Bernie Ecclestone confirmou a informação que começou a circular logo depois do GP da Itália, quando Adam Parr, ex-presidente da Williams, levantou a bola no Twitter. De acordo com Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da categoria, tudo depende de quantos vão times vão sobreviver.

Sabe-se que as duas menores equipes do grid, Marussia e Caterham, lidam diariamente com dificuldades financeiras. Sauber e Lotus também vem sofrendo bastante nos últimos meses.

Ecclestone disse que é provável que uma decisão a respeito do tema saia no meio do mês de outubro.

“Vamos saber depois das próximas duas ou três corridas. Sempre esteve na mesa que, se nós perdermos mais de três times, então os outros vão andar com três carros”, comentou o britânico de 83 anos.

Bernie Ecclestone sempre foi simpático à ideia de ter times com três carros no grid (Foto: Getty Images)

Reconhecidamente ‘adversário’ das nanicas, Ecclestone demonstrou não se importar com um possível desfecho trágico da passagem destes times da F1.

“Eu acho que deveríamos ter isso de qualquer jeito. Preferiria ver a Ferrari com três carros, ou qualquer um dos outros times de ponta com três carros, do que ter times com dificuldades”, falou.

“Estou por aqui, muita gente diz que há tempo demais, mas há tempo suficiente para saber que sempre tem gente no fim do grid”, completou, após ser perguntado se há algo a ser feito para colaborar com as equipes que estão na berlinda.

Oito equipes com três carros: como ficaria a F1?

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Possível redução traz novo cenário à F1 para 2015

O crível ex-presidente da Williams incendiou o noticiário do fim de semana do GP da Itália com a notícia de que a F1 será diferente do que vemos na temporada que vem, com três equipes a menos e mais carros dentre as que restarem. O GRANDE PRÊMIO analisa como pode ser a categoria diante deste novo prisma.

Leia a reportagem completa.

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