Ecclestone diz que não visitou Schumacher desde acidente para preservar memória: “Não quero vê-lo dessa forma”

Bernie Ecclestone não visitou Michael Schumacher desde que o sete vezes campeão mundial de F1 sofreu um grave acidente de esqui nos Alpes Franceses. O chefe da F1 disse que não quer ver Schumacher em condições tão debilitadas, preferindo guardar a imagem do piloto em tempos de pista

Redação GP 02/06/2015    14:03    2min    Fórmula 1

Bernie Ecclestone tinha uma relação de proximidade com Michael Schumacher durante a carreira do maior campeão da F1. No entanto, o chefão da F1 não visitou Schumacher em sua casa na Suíça e deixou claro que não pretender visitar. 
 

Segundo Bernie, ele quer guardar a memória do campeão Michael. É por este motivo que apesar da relação de ambos, não vai visitar o alemão. Ao contrário do presidente da FIA, Jean Todt, que vê Schumacher com certa regularidade.

 

"Eu não quero ver Michael dessa forma. Lembro de Michael como ele era. Se ele voltar, é assim que eu quero que Michael seja", disse em entrevista à Fox Sports australiana.

 

Recentemente, num evento de um patrocinador do ex-piloto, a assessora de imprensa Sabine Kehm falou que Schumacher segue melhorando, mas que ainda "vai levar muito tempo para todos os envolvidos na briga".

A relação entre Bernie Ecclestone e Michael Schumacher (Foto: GYI)

Schumacher sofreu um grave acidente no dia 29 de dezembro de 2013, quando esquiava na estação de Méribel, nos Alpes Franceses. O alemão estava esquiando fora de pista, uma modalidade bastante popular entre atletas mais experientes, quando caiu e bateu a cabeça em pedra.

A recuperação

Depois de quase seis meses internado no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, na França, Michael foi transferido em meados de junho para o Hospital Universitário de Cantão de Vaud, na Suíça, para dar sequência ao seu longo processo de recuperação. 

 

No início de setembro de 2014, Schumacher deixou a clínica suíça e foi levado para a casa. Na nota enviada à imprensa pela assessoria de Michael na época, a transferência não indicava uma melhora significativa em seu quadro. Segundo a imprensa alemã, o maior vencedor da F1 vem sendo tratado por uma equipe especializada de 15 pessoas.

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