Ecclestone espera decisão da Renault sobre compra da Lotus para esta semana, mas garante: “Temos tudo sob controle”
O futuro da Renault na F1 está em pauta para o chefe supremo do esporte, Bernie Ecclestone, que aguarda pela decisão da montadora sobre uma possível compra da Lotus ou, até mesmo, uma saída do grid. E, caso isso aconteça, o britânico garante: “Temos tudo sob controle”
Mesmo com a chegada do providencial período de férias de verão da F1, Bernie Ecclestone não quer saber de descanso. O chefe supremo do esporte tem seu foco voltado nos próximos dias para o futuro da Renault na categoria. A fábrica de Viry-Châtillon ainda não se decidiu a respeito da permanência no esporte como fornecedora de motores, se deixa o grid ou se reforça ainda mais sua marca no certame, comprando a Lotus para regressar à F1 como equipe. Ecclestone espera por uma decisão no máximo até esta semana.
No fim das contas, a decisão caberá ao presidente da Renault, Carlos Ghosn, depois de avaliar todas as opções disponíveis. A montadora diamante vive em 2015 um ano muito difícil, sobretudo devido à falta de confiabilidade e potência dos seus motores, mas ganhou um alento no GP da Hungria ao terminar em segundo, terceiro e quarto com Daniil Kvyat, Daniel Ricciardo e Max Verstappen, respectivamente.
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Em entrevista à publicação norte-americana ‘Motorsport.com’, Ecclestone se mostrou ansioso por uma rápida resolução do caso.
“Nós estamos gradualmente avançando para que as coisas sejam resolvidas. Até esta semana vamos saber em que caminho nós estamos seguindo com isso. Esperemos então que nós saibamos o caminho que a Renault está trilhando ou o que vai acontecer”, declarou.
Entretanto, Bernie procurou transparecer confiança se a Renault decidir deixar o grid da F1. “Acho que nós temos tudo mais ou menos sob controle”, disse o chefe supremo.
Caso a Renault queira regressar à F1 como equipe depois de cinco anos, a compra da Lotus parece a opção mais lógica. Contudo, as dívidas do Grupo Genii, atual proprietário da equipe de Enstone, podem atrapalhar as negociações.
Na última sexta-feira, a Lotus escapou por pouco do vexame de ficar de fora do primeiro treino livre em Hungaroring por falta de pagamento à Pirelli pelos pneus, o que só foi normalizado restando menos de uma hora para o início da sessão.
Bernie não escondeu que gostaria de ver a Renault de volta ao grid, preferindo a chegada de uma montadora a um grupo privado. O dirigente também falou sobre o status de ‘equipe histórica’, que a Renault receberia caso retorne à F1 como equipe.
“Eles têm de fazer o que todo mundo está fazendo. Eles estão comprando um time, eles estão se tornando uma equipe. Se você assumir uma equipe, você não teria esse direito, a não ser que seja uma montadora, então estamos cuidando disso de uma forma um pouco distinta”, disse o dirigente.
“A chegada da Renault seria melhor do que uma pessoa privada porque eles são uma montadora”, concluiu.
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