Ecclestone liga metralhadora, diz que F1 está “pior que nunca”, fala em formação de cartel e ameaça Sauber e Force India

A temporada começou também para Bernie Ecclestone. O supremo da F1 abriu o ano de metralhadora em punho e atirando para todos os lados. Disse que a F1 nunca esteve pior e deu uma ideia peculiar para aumentar a competitividade, ameaçou as acusadoras Sauber e Force India após as equipes levarem uma reclamação formal à União Europeia e, de quebra, ainda voltou a afirmar que as montadoras poderosas da F1 organizaram um cartel

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Bernie Ecclestone se pronunciou. A F1 viu suas portas se abrindo na manhã desta segunda-feira (21) para o começo da primeira sessão de testes de pré-temporada em Barcelona, mas o homem mais poderoso do Mundial roubou a cena de seu jeito – com algumas declarações bem marcantes.
 
Sem parecer acreditar que 2016 possa ser um ano diferente dos dois últimos, Bernie abriu a pré-temporada com uma entrevista para o jornal inglês 'Daily Mail' em que diz que a F1 está "mais chata do que nunca" e não pagaria ingresso para levar sua família a um autódromo. Ecclestone, não custa lembrar, é bilionário. Para ele, não vale a pena ir assistir algo que você já sabe como termina.
 
"Eu posso dizer que sou uma exceção na F1 de hoje – tenho um interesse protegido: quero o quer é melhor para a F1. Não preciso do trabalho. Não preciso do dinheiro. A maioria dos envolvidos está pensando apenas no que é bom para eles a curto prazo. O longo prazo para a maioria deles é duas ou três corridas. O resultado é que a F1 está pior que nunca. Eu não gastaria meu dinheiro para levar minha família para assistir uma corrida. Sem chances", afirmou.
Bernie Ecclestone caminha no pit-lane em Montreal (Foto: AP)
"Qual o sentido quando você já sabe – e os apostadores sabem, eles não são estúpidos – que Lewis Hamilton vai provavelmente ser o pole e é mais provável que não a vencer a corrida. E a outra Mercedes vai estar no pódio?", questionou o poderoso.
 
Pareceu que Ecclestone já havia puxado a orelha das principais montadoras ligadas à F1? Mas teve muito mais. Com todas as palavras, Bernie chamou o que Renault, Honda e especialmente Mercedes e Ferrari fazem de cartel. O que é ilegal.
 
"Esse tipo de coisa é popularmente conhecido como cartel. E cartéis são ilegais. Estamos lidando com algo que é ilegal e, além de tudo, anti-competitivo", afirmou.
 
No entanto, a decisão de Force India e Sauber, por exemplo, denunciando a briga de poder na F1 para a União Europeia não agradou. Ecclestone, sem muitas firulas, mandou um recado com tom de ameaça.
Bernie Ecclestone (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
"A Comissão [Europeia] talvez se envolva, mas somos grandinhos e temos que conseguir resolver tudo nós mesmos. Eu não fico nervoso; eu me vingo. Preciso levar um pessoal para passear e mostrar algumas tumbas. Ainda tem espaço por lá", falou sendo um pouco assustador.
 
Então, Ecclestone, qual a próxima ideia para melhorar a F1 para os fãs?
 
"Precisamos ser mais competitivos. Eu manteria a classificação como já é. O cara que for o mais rápido ainda terá seu número de poles gravado para a história. Mas, então, ele largaria em décimo baseado na pole e em sua colocação no campeonato. Estamos olhando para saber como poderíamos fazer. Quem for o terceiro, largaria em sétimo ou oitavo. É melhor que grids totalmente invertidos porque tudo o que acontece com eles é que os mais lentos largam e são passados pelos mais rápidos logo no começo. Desta forma, fica competitivo entre caras de velocidade similar, não vai ser tão fácil", explicou.
 
"A questão é que criaria debate. Um diria que o pole venceria por esta razão, outro vai dizer que vai ganhar um piloto diferente por outra razão… É do que precisamos. Não sei se podemos passar a tempo. Vamos ver", encerrou.
 
O futuro vai dizer se a proposta diferente de Bernie vai ter sucesso. Enquanto isso, a F1 segue em 2016 da forma como tem vivido nos últimos anos – tentando evitar a chatice.

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