Em casa, Hamilton tem chance de ouro para espantar zica e reduzir diferença para Vettel na luta pelo título

Depois da vitória no GP do Canadá, Lewis Hamilton só viu a vantagem de Sebastian Vettel aumentar. Dos 12 pontos em Montreal, a diferença subiu para 14 no Azerbaijão e pulou para 20 após o revés no GP da Áustria. Correndo em casa neste fim de semana, o tricampeão tem tudo para espantar de vez a má fase e ao menos reduzir um pouco a gordura do rival

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Em temporada tão apertada e com dois concorrentes ao título com nível técnico altíssimo, qualquer ponto a mais ganha um contorno quase vital para a definição do campeão da F1 em 2017. É inegável que desde o GP do Canadá a Mercedes tem o melhor carro, mas Lewis Hamilton não vem conseguindo converter a performance em resultados. Em Montreal, o britânico confirmou a grande forma no circuito Gilles Villeneuve, mas levou azar no Azerbaijão com o protetor de cabeça e sofreu com a troca de câmbio na Áustria — que resultou na perda de cinco posições no grid. De 12, a vantagem de Sebastian Vettel na liderança subiu para 20 pontos.

 
Mas Hamilton tem a faca, o queijo e o grande carro nas mãos para espantar de vez a zica e tentar ao menos reduzir a diferença para seu maior rival na luta pelo título neste domingo. Ao largar na pole-position e com um desempenho muito superior ao da Ferrari em Silverstone, Lewis tem totais condições de pelo menos reduzir para 13 pontos a vantagem para Vettel e ir para a Hungria, onde já venceu cinco vezes, com chances de encostar de vez no alemão.
 
Em condições normais, a lógica é uma vitória de Hamilton e Vettel em segundo. Kimi Räikkönen vai dividir a primeira fila com Lewis, mas não dá para esperar maior oposição do ‘Homem de Gelo’ nem ao tricampeão e tampouco ao seu companheiro de equipe. Aí Valtteri Bottas pode desempenhar o fiel da balança e, se conseguir encaixar uma boa corrida — e isso passa obrigatoriamente por uma grande largada, como aquela que fez em Spielberg —, tem tudo para entrar ali no meio da briga. Mesmo largando em nono.
Hamilton tem tudo para recuperar terreno e reduzir um pouco a vantagem de Vettel no Mundial (Foto: AFP)
Mas o clima também tende a desempenhar um papel importante na corrida e tornar o GP da Inglaterra uma verdadeira loteria, dependendo da intensidade da chuva, caso aconteça mesmo durante a corrida. A possibilidade de pista molhada no horário da largada da prova chega aos 51%, praticamente o mesmo percentual deste sábado, o que acabou se cumprindo na classificação. Com chuva, a única certeza é que a disputa não tem favoritos. Hamilton, apesar de ter um bom histórico no molhado, certamente torce por uma corrida um pouco mais previsível.
 
Na classificação, Hamilton sobrou e quase humilhou a Ferrari ao cravar o recorde da pista e deixar o melhor carro dos italianos, de Räikkönen, 0s547 atrás. Vettel nem de longe marcou uma volta ideal e foi 0s756 mais lento. Na comemoração com a torcida, Hamilton se mostrou confiante para o que vem por aí no domingo.
 
“Sempre guardei o melhor para o fim. Tinha de garantir aquela volta. Não consegui fazê-la no último fim de semana, então precisei garantir que eu poderia fazê-la aqui”, salientou. “Gosto muito do seco, mas gosto também quando as condições são difíceis. A equipe fez um trabalho fantástico e, quando secou, os pneus estavam incríveis naquelas curvas rápidas. É a melhor posição para largar. Os long-runs foram muito bons”, destacou Lewis.
Kimi Räikkönen e Sebastian Vettel acreditam que podem desbancar Hamilton no domingo (Foto: Ferrari)
Diferente de Hamilton, Bottas não conseguiu encaixar uma boa volta no Q3. “Não me senti bem com o carro. Em termos de equilíbrio não estava terrível, mas fiquei com pouca aderência. “Acho que Lewis conseguiu algo diferente ao preparar melhor os pneus na saída dos boxes. Ele estava realmente rápido hoje. Eu perdi 0s1 ou mais travando os pneus, mas isso não explica as diferenças”, explicou o finlandês, que teve quase um ‘apagão’ na classificação, visto que ele conseguiu andar bem nas outras sessões do fim de semana. A esperança da Mercedes é que a tarde de sábado tenha sido apenas uma exceção para o #77.
 
Naturalmente cauteloso, Räikkönen acredita que a Ferrari tem suas chances na corrida. Otimismo ou realidade, só amanhã vai responder. “O carro nunca esteve tão bom assim neste fim de semana. Não sei ao certo o quão longe ficamos da pole, mas dá para saber em quais trechos da pista estamos perdendo em tempo de volta. Mas temos um bom carro. Acho que podemos desafiar a Mercedes e andar bem com os dois carros, disse o ‘Homem de Gelo’.
 
Vettel, mesmo tão atrás de Hamilton no grid, não se mostrou desanimado, ao contrário. “: Sempre existe uma oportunidade, então vamos ver. O objetivo é colocá-lo sob pressão. Ele certamente está bem competitivo durante todo o fim de semana, mas acho que hoje foi um dia bom para nós. O mais importante é que o carro está bom, melhoramos hoje e amanhã deve estar ainda melhor”, comentou.
 
A Red Bull viveu sentimentos bem contraditórios. Max Verstappen fez o que dele se esperava e marcou o quinto tempo, que se transformou no quarto lugar do grid. A sorte parece ter mudado de lado no box taurino, já que Daniel Ricciardo, que vem de cinco pódios seguidos, teve problemas no motor no Q1 e vai largar em penúltimo. Se chover, o holandês tem uma ótima chance para também espantar a má fase, enquanto seu companheiro de equipe não tem nada a perder se considerar sua posição no grid.
 
Mas Verstappen não ficou de todo satisfeito com o equilíbrio do carro. “Estivemos bem longe dos caras à frente. Durante todo o fim de semana nós não conseguimos colocar o carro onde nós queríamos, a aderência que nós queríamos, então não é o ideal. Vai ser difícil vencê-los pelo mérito, mas espero que algo possa acontecer e que eu tenha alguma sorte”, torce.
A Williams decepcionou na classificação. Massa vai buscar outra corrida de recuperação em Silverstone (Foto: AFP)
Felipe Massa, por outro lado, foi a decepção em pessoa. O brasileiro nem de longe conseguiu igualar o desempenho razoável da Williams nos treinos livres e vai largar só em 14º. Massa novamente enfrentou problemas para aquecer os pneus. A esperança do brasileiro é conseguir outra boa largada, como aconteceu na Áustria, e tentar retomar o máximo de posições para voltar a somar pontos.
 

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“Estou bem decepcionado com a classificação hoje. Quando você está lutando pelo top-10 em cada treino e então você chega na classificação e termina em 15º, é decepcionante. Não sei se conseguiríamos o suficiente para avançar ao Q3, mas tive muito tráfego no meu último jogo de pneus. Sem o tráfego, poderia ter uma volta limpa e um tempo possivelmente melhor na classificação. Estou decepcionado, mas vamos lutar novamente amanhã”, disse o veterano.

 
Se Massa não se encontrou, Fernando Alonso tem bons motivos para comemorar: brilhou na classificação mesmo tendo a última posição do grid. Em um raro momento de satisfação na temporada, o bicampeão foi brilhante ao arriscar tudo no fim do Q1 com pneus supermacios e pulou de último para primeiro, levantando as arquibancadas. Uma pena somente a sua posição de largada. Mas com a melhora da McLaren — vide o excelente oitavo lugar de Stoffel Vandoorne no grid —, Fernando só torce para não ser acertado no segundo fim de semana seguido. 
 
Mesmo se a chuva não aparecer, Alonso pode deixar Silverstone com mais alguns pontos no bolso, assim como seu companheiro de equipe.
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