Em crise, Caterham fecha fábrica nesta quinta-feira, mas administrador vê esperança: "Ainda não acabou"

De acordo com a agência ‘Reuters’, os funcionários da Caterham encontraram os portões fechados da fábrica nesta manhã de quinta-feira (23), mas o administrador legal da empresa se mantém esperançoso em uma solução breve para que a equipe sobreviva

Os funcionários da Caterham encontraram os portões fechados da fábrica nesta manhã de quinta-feira (23), em Leafield, na Inglaterra, mas o administrador legal da empresa ainda tem esperança de que a equipe possa continuar lutando para sobreviver. As informações são da agência de notícias 'Reuters'.

Finbarr O'Connell — homem indicado para tocar a Caterham Sports Limited (CSL) depois da intervenção judicial — afirmou que diversas partes se aproximaram dele com o interesse nos ativos e também em manter o time na F1. De acordo com O'Connell, as negociações estão em curso. A CSL presta serviço para a 1 Malaysia Racing Team (1MRT), companhia malaia que ainda opera a equipe da Caterham na F1.

"Os funcionários não podem entrar na fábrica hoje", confirmou o administrador à 'Reuters'. "A 1MRT está usando as minhas instalações e ainda não me pagou", acrescentou.

Os companheiro de Caterham: Kamui Kobayashi e Marcus Ericcson (Foto: Getty Images)

O'Connell afirmou ainda que a fábrica poderia reabrir se um acordo tivesse sido alcançado após as reuniões desta quarta-feira entre os advogados e os representantes da 1MRT, mas as conversas não avançaram no caminho de uma solução aceitável.

Nesta quarta-feira, a atual direção da Caterham, representada no mundo da F1 por Manfredi Ravetto e Colin Kolles, anunciou que vai se retirar das atividades da equipe e devolver o comando do time verde para Tony Fernandes, o antigo dono. Ainda no comunicado, a gestão da 1MRT também ameaçou adotar novas medidas legais contra o fundador do time Tony Fernandes. A empresa acusou Fernandes de não transferir a propriedade após a venda anunciada em julho passado.

Fernandes, que comanda a companhia aérea Air Asia e é presidente também do Queens Park Rangers na liga inglesa de futebol, se defendeu das acusações por meio de seu perfil no Twitter, atacando os atuais proprietários, alegando que foram os novos donos os que deixaram de cumprir as obrigações contratuais. “Se você compra algo, deve pagar por isso. Simples”, afirmou.

Há ainda mais três corridas até o fim do campeonato deste ano da F1, e a participação da Caterham agora é dúvida, evidentemente. A ausência do time nas etapas pode significar também a quebra do acordo com o Mundial.

Ainda segundo a 'Reuters', os carros permanecem dentro da fábrica em Leafield, enquanto O'Connell garantiu que os equipamentos não podem ser retirados sem a sua permissão. Há suspeitas de que alguns "chassis estejam em outros lugares".

Apesar da crise, o administrador declarou que ainda há tempo para encontrar uma solução. "Efetivamente, a 1MRT esteve nas instalações desde que cheguei aqui", disse o irlandês. "Estamos tentando chegar a um acordo aceitável para que a equipe esteja pronta. Tivemos uma reunião ontem com a 1MRT e os advogados dela, mas a oferta foi inaceitável. Por isso, tivemos de mandá-los embora."

"Esperamos que eles possam voltar com uma proposta aceitável. Não acho que isso tenha acabado por aqui", disse O'Connell, que mantém abertas as perspectivas de equipe pode sobreviver ao imbróglio. "É apenas o caso de achar quem tem o dinheiro para fazer o trabalho", encerrou. http://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/haas-mira-sobrevivencia-nos-primeiros-cinco-anos-mas-ve-f1-como-salto-do-nada-para-a-estrastofera

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