Em dia de otimismo, chefe da Toro Rosso zera receio com Honda e traça objetivo ousado: "Liderar o pelotão intermediário"

O chefe da Toro Rosso, Franz Tost, mostrou que a equipe italiana entrou na pré-temporada destemida com os percalços que a Honda teve nos últimos anos e com altas expectativas sobre o que poderá fazer na temporada. Segundo ele, a ideia é bater Renault, McLaren, Williams e Force India

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Ninguém andou mais nesta segunda-feira (26), primeiro dia de testes coletivos de pré-temporada da F1 em Barcelona, que Brendon Hartley. Se um ano atrás a Honda mal conseguia fazer com que o carro que empurrava, então a McLaren, andava, o começo do trabalho com a Toro Rosso foi um tanto quanto promissor. A confiança pelos lados do time italiano é extremo – especialmente após as mais de 90 voltas dadas no debute.

 
Quem deixou isso claro foi o chefe Franz Tost. Durante entrevista concedida aos jornalistas presentes no Circuito da Catalunha, inclusive o GRANDE PRÊMIO, Tost não só afirmou que as preocupações com confiabilidade inexistem: colocou a meta para a temporada da escuderia de Faenza quase no céu.
 
"Nós não vamos ter problemas porque o motor está funcionando muito bem. Eu estou convencido da capacidade e do conhecimento da Honda em desenvolvimento de motor", cravou. "Eles vão conseguir nos levar ao nível que esperamos. E é assim que é. Eu acho que a parceria com a Honda é positiva. A Honda promoveu um enorme progresso nos últimos meses, não só do ponto de vista da confiabilidade, mas também da performance, então estamos ansiosos para ver como será a temporada", falou.
 
Mais importante ainda, Tost fingiu que iria desconversar sobre as metas da Toro Rosso – que também apresentou o carro de 2018 pela manhã. Mas não fez. Segundo o veterano, o objetivo é liderar o pelotão intermediário: ou seja, superar Renault, McLaren, Williams e Force India para ser a melhor equipe atrás do trio das mais poderosas.
 
"É difícil de falar em que posição a Toro Rosso vai estar na primeira corrida. Acho que os três primeiros lugares todos nós sabemos a quem pertence: Ferrari, Red Bull e Mercedes. E aí a quarta posição está entre a Force India, Williams e espero que a Toro Rosso, a Mclaren e a Renault", avaliou. 
Brendon Hartley (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

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"Para ter um cenário mais preciso, penso que teremos de esperar as primeiras duas ou três corridas. Mas o objetivo da Toro Rosso é liderar o pelotão intermediário, então algo em torno do quinto lugar", deixou claro. 

 
Sobre a possibilidade de a irmã maior, Red Bull, seguir o caminho da Toro Rosso e fechar com a Honda no ano que vem, aí, sim, saiu pela tangente. "O que a Red Bull vai decidir para ao próximo ano, eu ainda não sei. E isso não é uma decisão nossa."
 
O plano é que esse seja apenas uma longa duplicidade com a Honda. "A relação entre Honda e Toro Rosso é um misto de parceria comercial e fornecimento de motores. Espera-se um acordo de três anos entre as duas empresas."
 
Os testes de pré-temporada da F1 continuam nos próximos dias em Barcelona. O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO, EM TEMPO REAL e 'IN LOCO' com a repórter Evelyn Guimarães.
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