Enquanto aguarda ‘sim’ da Williams, Massa fica perto de vexame com risco de ser batido por Stroll em ano de estreia na F1

A evolução de Lance Stroll nas últimas provas da temporada é notória, com 14 pontos somados ao longo das três últimas etapas. Em contrapartida, Felipe Massa, mesmo sendo mais rápido em ritmo de classificação, vem enfrentando jornadas mais complicadas durante as provas, como se viu, por exemplo, em Singapura. Não à toa, o jovem canadense encostou de vez na pontuação, quase igual ao veterano companheiro de Williams. Cenário inimaginável no começo de 2017

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Como diria o poeta, os números são frios e nem sempre refletem a realidade. Mas, na frieza deles, há um cenário outrora inimaginável no começo da temporada. Após 15 corridas já disputadas em 2017, Felipe Massa soma 33 pontos no Mundial de Pilotos. Apenas um a mais que seu companheiro de equipe, o novato canadense Lance Stroll. Em que pese seu currículo vencedor em categorias como a F4 Italiana e a F3 Europeia, Lance começou bem mal na F1, foi duramente criticado e até motivo de chacota virou. Mas, pouco a pouco, vem mostrando seu real potencial. Por sua vez, Massa vive a indefinição sobre seu futuro na Williams e na própria categoria, e ao mesmo tempo tem lidado com corridas bem mais difíceis que a do colega.

 
Em termos de pontuação, o atual cenário da Williams se assemelha com o da McLaren, que incrivelmente tem Stoffel Vandoorne à frente de Fernando Alonso no Mundial, com 13 pontos somados, contra 11 do badalado bicampeão do mundo. Neste caso, contudo, a McLaren teve bem menos chances de pontuar que a Williams e vem evoluindo mesmo nesta reta final de campeonato, ficando exatamente à frente da equipe de Grove. A McLaren só pontuou em três GPs, enquanto a Williams chegou ao top-10 em 12 das 15 provas até o momento.
 
O que chama a atenção mesmo é a curva descendente de Massa quanto aos resultados nessa segunda parte da sua 15ª temporada como piloto de F1. Até o GP da Inglaterra, o décimo do ano, Felipe somou 23 pontos, encaixando dois bons sextos lugares, na Austrália e no Bahrein, além de chegar em nono em Sóchi, Monte Carlo e Red Bull Ring e décimo em Silverstone. 
Lance Stroll está cada vez mais perto de Felipe Massa no Mundial de Pilotos (Foto: Williams)
 
Da etapa azeri em diante, Stroll somou 30 dos seus 32 pontos até agora no Mundial. Considerando que o terceiro lugar em Baku foi atípico para o canadense, vale colocar o que Lance e Massa alcançaram em termos de pontos a partir da corrida seguinte, na Áustria: Stroll marcou 15, sendo ligeiramente melhor que os 11 anotados pelo seu companheiro de equipe no momento. 
 
Neste período, sobretudo nas corridas mais recentes, Massa foi muito mal, como ele mesmo admitiu, em Singapura, enquanto na Malásia sua performance foi um pouco melhor. Não é de se duvidar que, sem a infame ordem de equipe dada pela Williams em Sepang, Felipe poderia ter finalizado a corrida não só à frente de Stroll, mas também de Stoffel Vandoorne, ficando duas posições acima do resultado conquistado, nono lugar.
Ordem da Williams prejudicou Massa no GP de Singapura (Foto: Reprodução)
Todo o panorama do início da temporada, de muitas críticas e pessimismo sobre o que poderia fazer Lance Stroll na F1, caiu por terra de vez, e se o jovem de 18 anos não chega a ser brilhante — exceção feita à grande corrida em Baku —, também não compromete. Mas caso o novato supere Massa na classificação do Mundial, aí não seria exagero nenhum dizer que seria um vexame por todo o histórico vencedor que Felipe ostenta na carreira e por tudo o que ainda é capaz de fazer nas pistas.
 
Entende-se, pois, que o momento de Massa não é dos mais favoráveis. Além de ter de lidar com a ordem de equipe em favor de Stroll na Malásia, Felipe ainda vê no noticiário que Paul di Resta e Robert Kubica vão testar em Hungaroring. Em jogo, o seu cockpit para a próxima temporada na Williams. A situação vai totalmente na contramão do que Massa deseja da equipe: sentir-se querido, desejado, importante. No entanto, porém, o cenário segue indefinido, e só cabe ao paulista esperar pelo ‘sim’ da Williams. Ou o ‘não’.
 

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“Eles me conhecem bem e sabem o que posso entregar. Tenho certeza de que a maior parte da equipe está ao meu lado, especialmente os engenheiros e pessoas que entendem de automobilismo. Mas, no fim das contas, existem algumas outras coisas, e talvez o talento não seja decisivo”, disparou. “Mas estou tranquilo. Sei o que posso fazer e estou totalmente motivado para continuar. Se estiver aqui no ano que vem, vou dar meu melhor para a equipe. Se não estiver, vou ficar tranquilo e encontrar um novo rumo”, disse.

 
Enquanto aguarda por uma definição por parte da Williams, Felipe já está no Japão para seu próximo desafio. Em Suzuka, pista que conhece tão bem e onde já figurou no pódio por duas vezes, tem a grande chance de começar sua reação nesta fase final de temporada, época em que seu futuro na F1 está sendo decidido. Caso a Williams opte por sua saída, ao menos Massa vai poder encerrar sua carreira na F1 sem a lembrança de ter sido superado por um juvenil, com idade até para ser seu filho.
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