Equipe médica de Grénoble nega que primeiro atendimento a Schumacher tenha sido errado e agravado quadro

 

A equipe médica do Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, onde Michael Schumacher está internado desde o dia 29 de dezembro de 2013, negou que o atendimento ao piloto após o acidente de esqui nos Alpes Franceses tenha demorado mais do que o necessário e tido uma avaliação errada.

No fim do ano passado, o heptacampeão da F1 sofreu uma queda enquanto esquiava fora de pista na estação de Méribel e bateu com a cabeça em uma pedra. Removido de helicóptero, Michael foi primeiro levado a um hospital em Moûtiers, distante cinco minutos do local da queda, antes de ser transferido para Grénoble, onde já chegou em coma. 

Na última semana, surgiram rumores na imprensa de que o quadro de Schumacher se agravou por conta desta parada em Moûtiers e que a avaliação inicial dos médicos foi tão errônea que não perceberam a necessidade de um respirador — o alemão teve dificuldades para respirar espontaneamente e chegou a ter um colapso no helicóptero. 

Em entrevista à publicação germânica ‘Stern’, os médicos do CHU de Grénoble, entretanto, descartaram a hipótese e asseguraram que a parada no hospital vizinho à estação de Méribel salvou a vida do ex-piloto de Ferrari e Mercedes.

 

De acordo com os médicos de Grénoble, a parada em Moûtires foi necessária para estabilizar Schumacher. Segundo a publicação alemã, os médicos explicaram que Michael entrou em coma pouco após o helicóptero deixar o local do acidente, forçando a parada no hospital vizinho. 

 

Dias atrás, Sabine Kehm, assessora de imprensa de Schumacher, revelou mais alguns detalhes da recuperação do ex-piloto, contando que ele apresenta alguns momentos de consciência.