Equipes grandes reforçam oposição ao teto orçamentário e insistem que só regulamento pode reduzir gastos

As equipes maiores da F1 insistiram que a imposição de um teto orçamentário é inviável e afirmaram que a única maneira eficaz para se conter os gastos é por meio dos regulamentos

Depois da carta das equipes menores à FIA, pedindo uma revisão na questão do limite de gastos, os times mais poderosos do grid voltaram a defender que um teto orçamentário na F1 é inviável. E que a medida pode representar um caminho arriscado para a categoria.

Durante o GP do Bahrein, o presidente da FIA, Jean Todt, havia dito aos jornalistas que a ideia de se criar um limite de gastos havia sido descartada por falta do apoio de seis das 11 escuderias do Mundial, que fazem parte do Grupo de Estratégia da F1. Essa decisão enfureceu os times de menor orçamento, que temem por um desastre financeiro se a entidade não repensar as despesas.

Chefe da Red Bull não acredita em teto orçamentário na F1(Foto: Getty Images)

Porém, ao menos dois membros importantes do Grupo de Estratégia defendem que os gastos podem ser controlados mesmo sem um limite orçamentário. A ideia é reduzir os custos por meio de restrições dentro do regulamento.

"Acho que nunca será possível efetivamente controlar o orçamento", disse Christian Horner, chefe da Red Bull, em entrevista à revista inglesa 'Autosport'. "Todas as equipes estão em acordo e todos querem uma redução de custos, mas a maneira mais eficaz de se fazer isso é realmente por meio dos regulamentos, mais do que qualquer outra coisa", completou.

"Portanto, todos nós precisamos estudar os regulamentos técnicos e esportivos e verificar onde estão os fatores de maior custo", acrescentou.

Toto Wolff, o homem forte da Mercedes, era a favor de um limite de gastos, mas afirmou que é inútil se opor devido a posição das rivais. "Descobrimos que a imposição de um teto orçamentário geraria um grande impasse, especialmente por conta da negativa de certas equipes. E nós temos de aceitar isso", falou o dirigente também à 'Autosport'.

"Mas acreditamos muito fortemente que os custos precisam diminuir e que é necessário algum limite. Se é por meio dos regulamentos, e isso já se mostrou historicamente eficaz, então, novamente, vamos explorar esse caminho e mudar as regras. E esperar que isso nos ajude a reduzir os gastos", acrescentou.

 
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