“Alonso reclama da F1 porque não tem um bom carro”, comentou o piloto da Williams, que foi questionado sobre sua opinião a respeito do futuro de Alonso na F1. “Depende de muitas coisas. Mas acho que, se você não está se divertindo, acho que é melhor ir embora. Não parece que ele esteja curtindo muito agora, de modo que talvez ele vá. Talvez vá para outra equipe ou assuma outros desafios fora da F1. É algo que nós não sabemos”, afirmou.
Quando perguntado se a Indy seria uma boa alternativa para o futuro de Alonso, Massa não se mostrou tão certo disso. “Não se pode esquecer de que lá sempre ganham também as melhores equipes, Penske e Ganassi. Sempre estão lá e, de vez em quando, a Andretti. As 500 Milhas são algo bem distinto, mas o fato é que acontecem muitas coisas somente nessa corrida”, salientou.
“Se você ver o todo o campeonato, sempre ganham os mesmos. Mas isso não é um problema. Aqui na F1 acontece a mesma coisa”, complementou Massa.
Na temporada 2017 da F1, após sete corridas disputadas, apenas duas equipes venceram: a Mercedes, com quatro triunfos (três com Lewis Hamilton e um com Valtteri Bottas) e a Ferrari, que subiu ao topo do pódio três vezes com Sebastian Vettel.
Na Indy, já foram nove corridas realizadas na temporada e, de fato, há uma variedade muito maior entre os vencedores. Sete pilotos já triunfaram em 2017: Sébastien Bourdais, da Dale Coyne em São Petesburgo; James Hinchcliffe, da Schmidt Peterson, em Long Beach; Josef Newgarden, da Penske, em Barber; Simon Pagenaud, também da Penske, em Phoenix; Will Power, outro piloto da Penske, no GP de Indianápolis e no Texas; Graham Rahal, da RLL, nas duas provas da rodada dupla de Detroit, além de Takuma Sato, da Andretti, nas 500 Milhas de Indianápolis.
Fernando Alonso encontrou novos horizontes em sua jornada em Indianápolis (Foto: Beto Issa)
Massa entende que, pelo fato da Indy adotar um conceito distinto e usar o mesmo chassi para todas as equipes, é impossível traçar um comparativo com a F1. “Sim, é certo que na Indy é o mesmo carro para todos e tudo é muito mais apertado, mas imagine como seria agora com quatro carros da Ferrari e quatro da Mercedes. O campeonato seria muito diferente, haveria mais vencedores, talvez o dobro. Por isso não podemos comparar a F1 e a Indy”.
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;
Ao falar sobre a sua visão a respeito da F1 com a adoção do novo regulamento técnico em 2017, Massa se mostrou satisfeito como um todo, e também com a nova gestão do Liberty Media. Mas ainda há um ponto que deixa o veterano insatisfeito: a grande diferença entre os carros de ponta e as outras equipes do grid.
“A F1 agora é a mesma dos anos 1980. Agora com o Liberty Media, estamos no rumo certo para atrair as pessoas, mas com os carros ainda não conseguimos muito porque a diferença entre a Mercedes, Ferrari e o resto ainda é muito grande. É preciso dar mais chances às equipes pequenas para estar mais à frente, mas até que não se assine outro Pacto da Concórdia em 2020, isso vai ser impossível. De qualquer forma, agora os carros têm mais aderência, mas o desafio é igual em relação a anos anteriores”, concluiu Massa.
O CANADÁ É PARA HAMILTON O QUE MÔNACO FOI PARA SENNA?
.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }
Relacionado
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.