Ex-diretor da Marussia fala em falta de recursos, lamenta crise e diz que pontos em 2014 foram como vitória de equipe grande

Hoje chefe de comunicação da F-E, Luca Colajanni também trabalhou como diretor de parcerias da Marussia na F1 em 2014. Para o italiano, a equipe anglo-russa fez um grande trabalho no ano passado com os recursos limitados que possuíam e vê com pouca esperança um eventual retorno

Atual chefe de comunicação da F-E, Luca Colajanni atuoua ainda na temporada 2014 como diretor de parcerias da Marussia na F1. O italiano, que também respondeu durante mais de 20 anos pela área de imprensa da Ferrari, permaneceu no cargo em Banbury até meados de setembro, logo depois do GP da Itália, muito antes da derrocada da equipe anglo-russa no Mundial. Mesmo assim, o assessor lamentou o destino do time com a grave crise financeira, mas também saudou o melhor momento da esquadra no ano passado, quando somou dois pontos com a nona colocação de Jules Bianchi no GP de Mônaco, em maio passado.

“A grande questão é que faltaram recursos à equipe”, disse Colajanni ao GRANDE PRÊMIO. “A F1 é um esporte de constante desenvolvimento. Você tem de melhorar seu carro, mas para fazer isso precisa investir em uma evolução técnica. E se não fizer isso, você fica para trás”, completou.

“De qualquer forma, eu acredito que a Marussia fez um trabalho incrível, levando em conta principalmente os recursos limitados que possuíam. Além disso, os dois pontos somados com Jules (Bianchi) em Mônaco foi como vencer uma corrida para uma grande equipe, uma conquista desta tem exatamente o mesmo significado”, acrescentou o italiano.

Luca Colajanni foi durante 20 anos assessor de imprensa da Ferrari na F1 (Foto: Getty Images)

A Marussia encerrou suas atividades no início de novembro passado, quando cerca de 200 funcionários foram demitidos. Devido à séria crise financeira, a equipe ainda perdeu os três últimos GPs da temporada 2014. Grande parte dos ativos do time foi leiloada em dezembro último, incluindo três carros, mas não os motores. Os atuais gestores ainda procuram um comprador para viabilizar o retorno do time, já que ainda possui, por meio da Manor, a vaga no grid da F1. A esquadra, entretanto, ainda deve um montante significativo para seus fornecedores

Questionado sobre a atual situação do time, Colajanni vê com pouca esperança uma eventual volta. “Eu sei o que todos sabem por meio da mídia. É muito difícil dizer que vão conseguir voltar ao grid. Eu estou fora da equipe desde o GP da Itália e sei o que todos sabem até o momento. Eles venderam muitas coisas, então não é algo promissor. Do que sei, eles possuem a licença para correr em 2015, mas não têm acordo com nenhuma fornecedora de motores”, explicou ao GP.

Experiente no paddock da F1, o agora chefe da comunicação da F-E falou também sobre possíveis soluções para a crise das equipes pequenas na F1. Para Luca, um investimento adequado dos recursos pode ajudar, assim como a adoção de um sistema de equipes-clientes. “Para mim, o que poderia existir é a possibilidade de melhorar os recursos disponíveis aos times, o que não significa que o promotor vai ganhar menos dinheiro. Se houver um investimento mais adequado no desenvolvimento no esporte, você pode ter mais recursos”, explicou Colajanni, citando a Nascar como exemplo.

“Veja, por exemplo, o que a Nascar faz pelas equipes menores. Eles têm um grande departamento de marketing e ajudam os times menores a conseguir patrocinadores também. Então, essa é uma maneira que pode beneficiar a F1.”

“Pessoalmente, também acho, depois de tantos anos na F1, que equipes-clientes podem uma solução. Quer dizer, um time pequeno pode comprar um carro de outra fabricante, o que também é parte da tradição da F1. Nem todos precisam ser construtores. Se você lembrar o início do esporte, nos anos 60, existiam equipes assim. Acho que ajudaria a ter um grid mais competitivo”, encerrou.

PETROBRAS COGITA REVER OU MESMO INTERROMPER ACORDO COM WILLIAMS

Embora o assunto esteja sendo tratado internamente de maneira sigilosa e não haja ainda uma decisão tomada, o Diário Motorsport , parceiro do GRANDE PRÊMIO, pode afirmar que a revisão – ou até mesmo a interrupção – do contrato com a equipe Williams na F1 está na pauta de assuntos pendentes nesse início de 2015 na Petrobras. Não que a presença da petrolífera brasileira na categoria esteja ameaçada pelos atuais solavancos políticos e econômicos, mas uma questão pontual de ordem técnica teve o poder de colocar o acordo numa vasta planilha de ações que estão sujeitas a revisão.

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EX-DIRETOR DA MARUSSIA LAMENTA CRISE E VÊ PONTOS EM 2014 COMO VITÓRIA PARA EQUIPE GRANDE

Atual chefe de comunicação da F-E, Luca Colajanni atuoua ainda na temporada 2014 como diretor de parcerias da Marussia na F1. O italiano, que também respondeu durante mais de 20 anos pela área de imprensa da Ferrari, permaneceu no cargo em Banbury até meados de setembro, logo depois do GP da Itália, muito antes da derrocada da equipe anglo-russa no Mundial. Mesmo assim, o assessor lamentou o destino do time com a grave crise financeira, mas também saudou o melhor momento da esquadra no ano passado, quando somou dois pontos com a nona colocação de Jules Bianchi no GP de Mônaco, em maio passado.

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RICCIARDO VÊ MERCEDES JÁ NO TOPO E ACHA QUE RED BULL ALCANÇA EM 2015

Daniel Ricciardo fez uma grande temporada em 2014, mas a Red Bull não entregou a ele um carro que desse condições de conquistar o título mundial. Em 2015, Ricciardo crê que a Mercedes não tem mais o que melhorar, enquanto Red Bull ainda tem muito onde evoluir. Portanto, o piloto acredita que a diferença entre as duas irá diminuir bastante 

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