FIA conversa com Indy e Nascar e planeja instalar proteção de cockpit em outras categorias após estreia na F1

A FIA não está parada após anunciar que o Halo será a proteção de cockpit da F1 na temporada 2018. De acordo com o diretor de segurança, Laurent Mekies, a federação está conversando inclusive com Indy e Nascar, categorias não sancionadas por ela, para chegar à melhor solução. Nos próximos anos, o projeto é proteger o cockpit de todas as categorias de monoposto

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Depois de muita deliberação e experimentos nos últimos anos, a FIA concluiu que os carros da F1 terão o Halo como protetor de cockpit – primeiro da história da categoria. Não é apenas no Mundial de F1, porém, que o público verá o dispositivo nos próximos anos. A Indy já anunciou que está estudando um protetor de cockpit, enquanto a expectativa é que a F-E beba nesta fonte no carro da temporada 2018/19. E a FIA garante que pretende estender ainda mais.

 
O diretor de segurança da FIA, Laurent Mekies, confirmou que o plano original da federação sempre foi usar a F1 como local de estudo para a proteção de cockpit. O que Mekies não garante é que a proteção levada aos outros campeonatos será o Halo.
 
"Não haveria proteção frontal sem a possibilidade de utilizar também nas outras categorias de monoposto. Não significa que serão as mesmas versões, mas, como conceito, ninguém vai aceitar que apenas os principais pilotos sejam protegidos. Certamente não é o que queremos", disse. "A F1 é o melhor ambiente para experimentar e pesquisar sobre essas coisas, então naturalmente é onde estamos desenvolvendo. Mas a intenção é obviamente utilizar nos outros campeonatos", admitiu.
 
O diretor também avaliou o apoio dos pilotos, expressada pelo presidente da GPDA Alexander Wurz. "Pilotos gostam de esforços para segurança, e temos uma relação muito direta com a GPDA. Trocamos ideias. Não é o bastante ter ideia – você precisa convencer as pessoas ao seu redor de que são boas, senão são inúteis. O presidente da FIA nos faz falar com os pilotos. No fim das contas, é aí que temos inspiração sobre o que podemos discutir e o quanto precisamos forçar a discussão."
Sebastian Vettel já testou o Halo(Foto: Ferrari)
Ainda segundo Mekies, os exemplos avaliados pela FIA para proteger cockpits foram além do Halo e dos outros que se tornaram famosos, como o Aeroscreen. Garantiu, por fim, que mesmo categorias não sancionadas pela federação estão nas conversas sobre segurança.
 
"Na F1, exatamente porque tudo é levado tão ao limite, existem implicações – assim que você começa a mudar algo, isso carrega consequências. Então ainda há mais conversa. Mas nós fazemos isso durante o ano inteiro no trabalho técnico de cada categoria. A FIA está estruturada com grupos de pesquisa e, nestes grupos, todo mundo está participando, incluindo Indy e Nascar, por exemplo. Todo mundo quer fazer as coisas melhorarem", encerrou.
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