FIA revela estudos para implantar sistema de condução autônoma do safety-car nas corridas da F1

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Enorme e valioso palco de testes para as grandes fabricantes da indústria automotiva no planeta, a F1 sempre esteve na vanguarda e aberta à novas tecnologias em seus mais de 60 anos de história. Elementos de segurança e maior eficiência que são vistos nos carros de rua, com certeza, passaram pelas pranchetas nas sedes das principais equipes do Mundial. Por isso, obedecendo a essa percepção, a FIA (Federação de Internacional de Automobilismo) decidiu agora seguir por um caminho novo com estudos no campo da condução autônoma. 

 

Responsável técnico da entidade que comanda o esporte do mundo, Marcin Budkowski, revelou que a ideia é incorporar a novidade ao safety-car nos próximos anos. "Estamos estudando a possibilidade de ter um carro não pilotado. É um passo para promover uma tecnologia relativamente nova, ainda que haja algum ceticismo. No entanto, temos visto que pode funcionar e ser eficiente", afirmou o polonês ao site norte-americano 'Motorsport.com'.

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Budkowski, porém, tratou de afastar qualquer possibilidade de 'eliminar' a ação do piloto dentro dos carros da F1. Segundo ex-engenheiro da McLaren, as novidades podem até atrair o público, mas nada substitui o competidor. "Utilizar o esporte a motor para testar essas inovações pode ser algo que entusiasme o público, além de explorar novas soluções."

 

"Estive falando sobre isso com Jean Todt (presidente da FIA), quando ele me pediu para se juntar ao projeto e reforçar o departamento. Mas atenção: nós não nos sentimos atraídos em ver carros sem pilotos nas provas. Isso é uma coisa que certamente os engenheiros gostaria de ver, mas não os fãs", garantiu.