FIA se defende e nega conflito de interesses em negociações para venda da F1 ao Liberty Media

Na esteira da aprovação de uma investigação por parte da União Europeia sobre a participação da FIA na venda da F1 para o Liberty Media, a entidade que rege o esporte e que faturou cerca de US$ 80 milhões (ou R$ 248 mi), se defendeu via comunicado e disse que tudo foi feito dentro da legalidade

 

Enquanto equipes e pilotos se preparam parra a disputa da temporada 2017 do Mundial de F1, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) terá de se explicar perante uma comissão da União Europeia sobre sua participação na venda da F1 para o grupo Liberty Media. A entidade que regula o esporte e detinha 1% das ações lucrou quase US$ 80 milhões (ou R$ 248 mi) na negociação. Em julho de 2013, a FIA realizou a compra de 1% das ações que eram da Delta Topco, empresa-mãe da F1, por US$ 458 mil (ou cerca de R$ 1,4 milhão).

 
Membro britânico do Parlamento Europeu, Anneliese Dodds pede uma investigação sobre a transação, já que entende que é “extremamente provável” que a venda tenha violado a lei europeia como resultado de um conflito de interesses da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Na visão de Dodds, o negócio celebrado foi uma clara quebra de um acordo feito entre a FIA e a União Europeia anos atrás para evitar conflitos de interesse.
 
Desta forma, na manhã desta quinta-feira (16), a FIA publicou um comunicado se defendendo das acusações sobre conflito de interesses nas negociações para a venda da F1 ao Liberty Media e garantiu que tudo foi feito dentro da legalidade. 

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A FIA vai ter de se explicar à União Europeia sobre um possível confito de interesses na venda da F1 (Foto: Carsten Horst)
A entidade se posicionou ao dizer que “tomou conhecimento de certas declarações e comentários, claramente imprecisos ou maliciosos, relacionados a este processo. A luz disso, a FIA gostaria de esclarecer mais uma vez que: em primeiro lugar, o prêmio atribuído ao Mundial de F1 é feito conforme os acordos bilaterais existentes entre cada equipe e a detentora dos direitos comerciais. A FIA não tem conhecimento de tais acordos”, assegurou.
 
“Em segundo lugar, não há conflito de interesses por parte da FIA no que diz respeito à sua aprovação na mudança de controle do detentor dos direitos comerciais aprovada pelo Conselho Mundial do Esporte a Motor, levando em consideração exclusivamente os termos de acordos existentes entre o detentor dos direitos comerciais e a FIA e os melhores interesses do campeonato”, prosseguiu a FIA.
 
“De acordo com os acordos celebrados em 2001, por 100 anos, a FIA poderia apenas ter recusado seu consentimento caso a mudança no controle alterasse materialmente a capacidade do detentor dos direitos comerciais de cumprir com suas obrigações. É óbvio que a tomada de controle do Formula One Group pelo Liberty não cria esse risco, e ninguém jamais sugeriu uma visão diferente a esse respeito”, complementou.
 
A entidade concluiu sua defesa ao mostrar que “ficaria naturalmente feliz em demonstrar a ausência de qualquer conflito de interesses a qualquer autoridade competente que assim o solicitar. Mais uma vez, a FIA aguarda com expectativa a sua colaboração com o Liberty e com o Formula One Group para criar uma relação construtiva que assegure o sucesso contínuo e o desenvolvimento do Mundial de F1 e da FIA a longo prazo”.
 
Correspondente do ‘Times’, Rebecca Clancy afirma que uma investigação completa da transação foi apoiada pelo Comitê de Assuntos Econômicos e Monetários “e espera-se que seja votada”.
 
“A Comissão não tem obrigação de iniciar uma investigação, mas uma votação bem sucedida aumentaria a pressão para fazer isso”, afirmou Clancy. Ainda de acordo com a jornalista, o desfecho do caso pode ser uma multa no valor de US$ 168 milhões (cerca R$ 522,5 milhões).
 

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