FIA vê reação ao acidente de Senna como “maior mudança” em segurança da F1 e prevê rápida aceitação do halo

Charlie Whiting destacou a mudança nos procedimentos de segurança da Fórmula 1 após a morte de Ayrton Senna. Diretor de provas também comparou problemas do halo à rejeição enfrentada na introdução do HANS

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Em meio às polêmicas a respeito da inclusão do halo em diferentes categorias do automobilismo, Charlie Whiting comentou sobre os avanços na segurança dos pilotos de Fórmula 1 ao longo das décadas. Whiting relembrou, também, o acidente que custou a vida de Ayrton Senna e, que, de acordo com o diretor de provas da entidade máxima do esporte, promoveu a maior mudança nos procedimentos de prevenção de fatalidades da história.
 
Segundo o britânico, a tragédia ocorrida em Ímola, em 1994, foi importante para uma reformulação na visão da F1 em relação à segurança, culminando em mais pesquisa e desenvolvimento de mecanismos de proteção. Após a morte de Senna, mais de 20 anos se passaram até que Jules Bianchi se tornasse o mais recente falecido após acidente durante um GP.
Charlie Whiting comparou polêmica do halo à rejeição inicial do HANS (Foto: Mercedes)

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“Estou na Fórmula 1 há 40 anos e, logo, vi muitas mudanças no ponto de vista da segurança. Comecei ainda quando os chassis eram de alumínio e as coisas se tornaram, pouco a pouco, mais sofisticadas. Em 1985, creio que fizemos o primeiro crash-test, mas creio que a maior mudança ocorreu em 1994, após a morte de Ayrton Senna. Se não tivéssemos esse fim de semana, teríamos tardado a receber esse estímulo de renovação”, afirmou.
 
A partir do acidente com o brasileiro, a Fórmula 1 iniciou aprimoramentos de segurança que culminaram, no início da década de 2000, com a introdução do HANS. A rejeição inicial ao dispositivo, que protege a região do pescoço dos pilotos, foi usada como comparação ao halo pelo diretor de provas, que prevê rápida aceitação da novidade.
 
“Cada vez que discutimos possíveis novas medidas de segurança, as equipes são muito receptivas e os pilotos, creio, não entendem tão bem quanto os engenheiros. Quando é algo visível, como coisas no cockpit, a princípio nenhum condutor gosta. Tivemos o HANS, por exemplo, e os pilotos diziam que não podiam usar isso. Agora, nenhum deles pensa em entrar num carro sem um protetor desse, é impensável. Atualmente temos o halo, que é um grande passo adiante. Creio que todos se acostumarão muito rapidamente”, comparou.
Introdução do halo veio em sequência de acidentes como o que vitimou Jules Bianchi (Foto: Marussia)
Whiting também comentou a rejeição causada pelo halo em meio aos espectadores e afirmou que a Fórmula 1 pretende compensar o desagrado gerando atratividade em outros aspectos da competição.
 
“Temos alguns desafios pela frente, mas queremos maior barulho nos motores e unidades de potências mais simples. Queremos fazer carros mais simples, mais fáceis de seguirem uns aos outros”, completou.

A próxima etapa da Fórmula 1 ocorre no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal. A largada para o GP do Canadá ocorre no próximo domingo (10) às 15h10 (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.

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