Fim de brigas e retorno de mentalidade campeã a Grove: como novo chefe mudou a cara da Williams

Depois de seis títulos mundiais - três com a McLaren e três com a Mercedes -, Paddy Lowe voltou para o lugar onde sua história na F1 começou. Diretor-técnico e agora acionista da Williams, Lowe foi capaz de rapidamente mudar a confiança em Grove. Hoje, apesar dos pesares, a Williams confia em si própria para recuperar a glória de outros tempos

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

A Williams acabou a temporada de 2016 da F1 em baixa. Terceira colocada no Mundial de Construtores de 2015, a escuderia britânica acabou o ano passado em quinto lugar, com apenas um pódio, e tendo de abrir suas portas a um piloto pagante – o canadense Lance Stroll – para manter o nível de investimentos para 2017. 

 
Era de se esperar que viessem dias tenebrosos. Mas o que se viu na pré-temporada e nos primeiros cinco GPs do ano foi uma história diferente. Contra prognósticos mais pessimistas, o time tem conseguido andar bem com Felipe Massa, que voltou da aposentadoria para pontuar em três etapas, com dois sextos lugares [na Austrália e no Bahrein]. E, em que pese o desempenho até agora sofrível de Lance Stroll, ainda sem pontos, o clima é de otimismo. 
 
Mais que os resultados – que, a rigor, são piores que os de 2016 – a equipe conseguiu mudar o clima internamente. E a chave deste processo está no trabalho de um inglês de 55 anos, que nasceu no Quênia e soma mais títulos na F1 que qualquer piloto do grid da categoria: Paddy Lowe. 
 

window._ttf = window._ttf || [];
_ttf.push({
pid : 53280
,lang : “pt”
,slot : ‘.mhv-noticia .mhv-texto > div’
,format : “inread”
,minSlot : 1
,components : { mute: {delay :3}, skip: {delay :3} }
});

(function (d) {
var js, s = d.getElementsByTagName(‘script’)[0];
js = d.createElement(‘script’);
js.async = true;
js.src = ‘//cdn.teads.tv/media/format.js’;
s.parentNode.insertBefore(js, s);
})(window.document);
Formado em engenharia na Universidade de Cambridge, em 1984, ele não demorou para chegar à F1. O caminho na categoria máxima do automobilismo começou justamente na Williams, em 1987. Lowe foi contratado como chefe-adjunto do departamento de eletrônica, numa época em que a área começava a ganhar importância nas corridas. A equipe comandada por ele foi responsável pelo desenvolvimento da suspensão ativa, que deu a Nigel Mansell o título de 1992. 

Paddy Lowe é o novo diretor-técnico da Williams (Foto: Williams)
Era os primeiro dos sete títulos que o engenheiro viria a conquistar. Após a conquista de Mansell, Lowe aceitou o desafio de ir para a McLaren, onde trabalhou como chefe do departamento de pesquisas, chefe de desenvolvimento de sistemas, diretor de engenharia e diretor-técnico. Em 20 anos na equipe, entre 1993 e 2013, foram mais três conquistas – Mika Häkkinen, em 1998 e 1999, e Lewis Hamilton, em 2008. 
 
Antes de voltar à Williams em março deste ano, o engenheiro foi uma das cabeças da Mercedes que dominou a categoria nas últimas temporadas. Como diretor-técnico, viu o time alemão vencer três Mundiais de Construtores e dois de pilotos – com Lewis Hamilton em 2014 e 2015, e Nico Rosberg em 2016. 
 
Com o mundo a seus pés, Lowe viu seu contrato acabar e, sem um acordo financeiro, decidiu voltar para onde tudo começou. “É uma honra muito grande poder trabalhar para esta equipe, e agora também como acionista”, disse, durante sua apresentação, em março. Além do cargo de diretor-técnico, ele passa a ter parte das ações da equipe – uma das maneiras encontradas pela Williams para seduzi-lo.
 
Sob a direção de Lowe, a Williams ainda não conquistou pódios, nem passou perto de brigar por vitórias. Mas ele já ganhou a confiança dos funcionários e conseguiu reorganizar o time. Uma mudança que Felipe Massa explicou ao GRANDE PRÊMIO.  
 
“O que ele conseguiu fazer é unir as áreas, colocar todas as áreas unidas, falando a mesma língua. Antes, uma área brigava com a outra porque a peça demorava para ficar pronta, por exemplo… Isso mudou: a união das áreas para trabalhar no caminho certo, como uma equipe grande faz”, disse o brasileiro, durante o fim de semana do GP da Espanha, justamente onde o time teve seu pior desempenho. 
O trabalho da Williams (Foto: Reprodução/TV)
Os resultados, aliás, têm de ser medidos com paciência e sempre observando o abismo financeiro que existe entre as principais equipes e a Williams. Para Massa, no entanto, os primeiros passos já têm sido dados. “Acho que a gente não pode comparar porque tem o lado financeiro, muitas coisas em volta que fazem a diferença de uma equipe grande para uma equipe média. Mas ele conseguiu unir a áreas, e as pessoas agora estão trabalhando juntas, é completamente diferente”. 
 
A tal “mentalidade vencedora” é algo que Lowe tem de sobra. Autoconfiança, também. “Acho que tenho muita experiência e também a sorte de trabalhar com equipes que tiveram muito sucesso nos últimos anos, então eu posso fazer essa equipe voltar a acreditar. Porque é isso que falta: acho que, depois de tantos anos sem vencer, as pessoas começam a pensar que não dá mais para voltar a andar na frente. O que tenho de fazer é inspirar essas pessoas, mostrar que, sim, elas são vencedoras. E acho que temos os ingredientes para isso”, afirmou o novo chefe, em entrevista à revista F1Racing. 
 
As vitórias ainda parecem distantes da Williams. Até o restante do campeonato, a equipe tem como objetivo terminar entre as cinco primeiras entre os Construtores e conquistar um pódio. 
 
Metas modestas perto do que o time – e Lowe – já fizeram no passado; mas que podem motivar a Williams a, pouco a pouco, voltar a pensar grande. Se precisar de inspiração, o time já sabe para onde olhar.
 
MENINO THOMAS MOSTRA LADO HUMANO DA F1 E AQUECE ATÉ CORAÇÃO DO ‘HOMEM DE GELO’ RÄIKKÖNEN

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.