Fim do acordo entre Mercedes e Red Bull também limita opções para entrada da Aston Martin na F1

De acordo com a reportagem do site norte-americano 'Motorsport.com', o fim das negociações entre a Mercedes e a Red Bull também limitou as opções da Aston Martin, que estuda uma possível entrada no Mundial. Williams e Force India conversam com marca inglesa

A decisão da Mercedes em não fornecer motores à Red Bull no próximo ano também afetou as negociações para uma possível entrada da Aston Martin na F1. A informação está em uma reportagem do site norte-americano 'Motorsport.com'.

De acordo com a publicação, a Red Bull vinha negociando com a marca inglesa. A ideia inicial partiu de Christian Horner, chefe da equipe austríaca, em conversa com o diretor-executivo da Aston Martin, Andy Palmer, com o diretor de comunicação e marketing, Simon Sproule. A proposta era estampar a marca nos carros da esquadra dos enérgicos. A Williams e a Force India também disputam o mesmo patrocínio e agora seguem sozinhas na negociação.

O acordo se mostrava viável uma vez que a Mercedes detém 5% das ações da fábrica britânica. Por isso, o vínculo seria apenas para patrocínio. Os motores continuariam sendo fornecidos pela empresa Stuttgart.

Como seria um carro da Aston Martin na F1? (Foto: Deviantart.net)

Mas com o fim das conversas entre Mercedes e Red Bull — agora a equipe austríaca deve mesmo usar as unidades da Ferrari, concorrente direta da marca inglesa —, apenas as duas clientes da esquadra alemã estão no páreo para convencer a Aston Martin a entrar na F1, mas isso só deve se concretizar depois que a empresa de carros de luxo decidir que tipo de envolvimento deseja ter na F1.

No início do mês de julho, Palmer admitiu o interesse em fazer parte do Mundial, mas afirmou achar improvável devido ao alto investimento que a F1 exige. "Na verdade, seria muito difícil para nós. Como empresa, não temos o tipo de dinheiro necessário para ter uma forte presença na F1. E fazer um trabalho digno. A menos que possamos desafiar a Ferrari de algum modo", afirmou o executivo.

Claire Williams, chefe-adjunta da esquadra de Grove, comentou o assunto e afirmou que uma ligação com a Aston Martin seria uma boa opção para seu time. "Como equipe, você sempre tem de olhar as suas opções, e a Aston Martin é uma grande marca britânica. E uma parceria com eles funcionaria muito bem", afirmou a dirigente.

"Como todos sabemos, eles estão falando também com a Force India e, como todos sabem, nós temos uma parceria de longo prazo com a Mercedes e estamos felizes com esse acordo no momento. E por que não seríamos? Afinal, nós competimos com a melhor unidade de potência do grid", completou.

Quando questionada sobre um negócio com a Aston Martin, Claire respondeu: "Nós não tivemos esse tipo de conversa. Mas estamos satisfeitos com a parceria que temos com a Mercedes.”

Embora tenha um patrocinador máster, no caso a Martini, a empresa italiana de bebidas, a Williams não descarta novas associações. "Cada equipe opera de maneira diferente o seu setor comercial e temos sido afortunados em atrair grandes marcas para a nossa equipe nos últimos dois anos. E um dos nossos maiores ativos é que somos um time independente, então temos flexibilidade em nossas parcerias", finalizou a inglesa.

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