Force India detecta “problema fundamental” que torna traseira do VJM11 ‘flutuante’. E espera solução para Espanha

Andy Green, diretor-técnico da Force India, revelou ao site norte-americano ‘Motorsport.com’ o motivo pelo qual o VJM11 não conseguiu alcançar um bom desempenho no começo da temporada. Trata-se de um problema de equilíbrio que não foi refletido no túnel de vento e tampouco nas simulações no CFD (fluodinâmica computacional), mas na pista, tornando o carro bastante instável, especialmente nas curvas

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Quarta melhor equipe do Mundial de Construtores nos dois últimos anos, a Force India não começou bem a temporada 2018 da F1. Em duas corridas, o time baseado em Silverstone somou apenas um ponto graças ao décimo lugar obtido por Esteban Ocon no último GP do Bahrein. Tanto em Melbourne como em Sakhir, Haas, McLaren, Renault e mesmo a Toro Rosso mostraram-se num patamar acima em relação à Force India. Andy Green, diretor-técnico da equipe, atribui a falta de performance a um “problema fundamental” encontrado no VJM11.

 
Em entrevista concedida ao site norte-americano ‘Motorsport.com’, o engenheiro britânico revelou que tinha uma desconfiança de que algo não estava certo sobre o comportamento do carro. Depois de realizar uma série de simulações, o problema foi, de fato, confirmado. A expectativa da Force India é que o problema, que compromete o equilíbrio do carro e torna a traseira ‘flutuante’, especialmente nas curvas, seja resolvida com uma atualização aerodinâmica prevista para Barcelona.
 
“Começou entre os testes de Barcelona e Melbourne. Tínhamos certas dúvidas sobre as informações que estávamos recebendo sobre se era real ou não, e logo precisávamos fazer mais testes no carro e mais investigações para ver se era um fenômeno real ou não. Tudo o que vimos até agora indica que se trata de algo real, por isso que estamos abordando o assunto para providenciar uma mudança. Mas ainda não tivemos avanços a respeito”, contou.
Andy Green revelou que a Force India tem problemas de equilíbrio na parte traseira do VJM11 (Foto: Force India)
Green disse que as simulações feitas com o VJM11 tanto no túnel de vento como também na ferramenta de fluodinâmica computacional correram dentro da normalidade. Contudo, os problemas começaram a se evidenciar quando o modelo foi colocado na pista.
 
“Não é um tema de túnel [de vento], é algo maior. O túnel de vento e o CFD estão de acordo, mas infelizmente isso não acontece na realidade”, afirmou o diretor-técnico.
 
No último fim de semana do GP do Bahrein, a Force India providenciou uma nova asa dianteira. Green lembrou que a peça não surtiu todo o efeito desejado porque os problemas de equilíbrio da parte traseira ainda não foram solucionados.
 
“Ainda temos muita confiança de que a asa dianteira faça aquilo que esperamos dela. Mas a peça foi desenhada para funcionar com um carro que gera mais carga traseira, o qual ainda não temos no momento. Uma vez que essa carga apareça e coloquemos a asa, aí vamos ter ainda mais carga atrás. Então o revés é dobrado. É por isso que temos muita urgência em encontrar a solução”, alertou.
 
“É incrivelmente difícil de julgar o potencial do carro porque os pneus também são influenciados [pelo problema] Não se trata somente de carga aerodinâmica, também é um problema com os pneus, já que é difícil gerir os pneus traseiros quando você tem uma carga flutuante atrás”, explicou Green, que sonha em ver uma solução definitiva e, assim, entregar um carro mais competitivo a Ocon e Sergio Pérez no começo da fase europeia da temporada. Mas o engenheiro lembrou que trata-se de um trabalho bastante complicado em razão da mudança de conceito do VJM11 em relação ao modelo do ano passado.
 

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“Espero que tenhamos algo para resolver o problema a tempo para Barcelona. Sem dúvida, há uma solução. O que estamos tentando fazer é encontrar uma solução rápida. Com uma folha em branco, provavelmente poderíamos resolver logo de cara, mas não temos uma folha em branco agora, temos um carro que já existe. Assim, leva um pouco mais de tempo para fazê-lo com os recursos que temos e com o carro que já temos. Acho que vai levar algumas corridas”, comentou.

 
“Pode ser que tenha sido uma mudança da base que fizemos durante o inverno, ao qual precisamos voltar atrás. O carro é diferente. Pode ser que pareça igual, mas cada parte do carro é diferente. Então, qual a parte que mudamos e causou isso? É uma mudança muito sutil. É assim que trabalhamos, no limite”, finalizou.
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