GP Recomenda: cinco bons motivos para não se perder o GP da Bélgica 2017

A F1 está de volta. Foram longas quatro semanas de férias desde a etapa da Hungria, no fim de julho. Agora, a maior das categorias inicia a segunda metade da temporada no tradicional e velocíssimo circuito de Spa-Francorchamps. Por isso, o GRANDE PRÊMIO lista os cinco motivos para acompanhar o GP da Bélgica

1. PORQUE É SPA
 
O primeiro grande motivo para não perder a F1 neste fim de semana é porque a etapa que abre a segunda fase da temporada 2017 acontece na pista preferida da maioria de pilotos e fãs: a sensacional Spa-Francorchamps. 
 
O veloz circuito belga é uma parte importante da história do esporte a motor no mundo e, aos 93 anos de idade, já foi palco de grandes disputas na F1, vitórias e dramas. Mas o que torna essa pista tão incrível também são as curvas rápidas e clássicas – que devem ser ainda mais com os carros atuais –, as retas e o sobe e desce de um traçado como poucos no mundo. O destaque maior fica para a famosa Eau Rouge, curva veloz e em subida, mas o circuito, que liga as pequenas cidades charmosas de Francorchamps, Spa, Stavelot e Malmedy, também reserva outros trechos de tirar o fôlego, como a Raidillon, a Pouhon, a Blanchimont, a Les Combes e a Kemmel. É também o traçado mais longo do calendário e um dos mais icônicos.
 
A verdade é que Spa-Francorchamps guarda a essência da F1. Então, só por isso não se pode perder o GP da Bélgica.
Imagem icônica do circuito de Spa-Francorchamps (Foto: Beto Issa)

2.O FIM DA ESPERA

 

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Foram quase quatro semanas de folga desde o GP da Hungria. E a galera do paddock da F1 aproveitou muito bem, obrigada a pausa do trabalho. Lewis Hamilton, o que mais rodou o mundo nesses dias, foi aos EUA buscar mais velocidade, depois foi brincar no carnaval de Barbados e, por fim, foi visitar Cuba. Já o companheiro Valtteri Bottas preferiu a calma da Finlândia, assim como Kimi Räikkönen, que também optou por passar mais tempo com a família, que cresceu um pouco mais neste ano. Já Daniel Ricciardo foi para Los Angeles, Max Verstappen ficou em casa e também foi ver umas corridas do DTM. Fernando Alonso foi passou um tempo na Grécia, enquanto o colega de McLaren, Stoffel Vandoorne, viajou para Montenegro. Mas teve gente que decidiu apenas voltar para a casa, como Sérgio Pérez e Felipe Massa. Só que o descanso acabou. 
 
Agora, a F1 está de volta para a metade final da temporada 2017, que deve acompanhar um duro confronto entre Mercedes e Ferrari pelo título. A equipe italiana foi para as férias festejando a grande vitória de Sebastian Vettel em Hungaroring, que veio também com uma imponente dobradinha. Na tabela de classificação, o alemão segue líder e 14 pontos à frente de Lewis Hamilton. Mas o campeonato vem se mostrando mais equilibrado do que a pontuação sugere. São quatro vitórias para cada lado, mas o tetracampeão leva vantagem na regularidade. 
 
Daqui para frente, é esse o ponto que Hamilton vai tentar anular, se quiser se manter vivo e virar o jogo para cima de Sebastian nesta segunda parte do não. Além da briga entre os postulantes ao título, há também um duro embate no pelotão intermediário do grid, que, no momento, vem liderado pela Force India. A McLaren também é destaque, porque há uma expectativa de melhora da Honda, especialmente diante da pressão de se buscar uma forma de convencer Fernando Alonso a seguir com os ingleses. 
 
3. MERCEDES DÁ O TROCO
 
Depois de uma vitória estonteante de Lewis Hamilton na Inglaterra, a Mercedes não conseguiu manter o mesmo desempenho na Hungria, onde foi massacrada pela Ferrari. Sebastian Vettel puxou a dobradinha no grid e na corrida, forçando a rival alemã a lançar mão de ordens de equipe – ainda que avesso. A questão é que a esquadra italiana pagou na mesma moeda de Silverstone, tirando proveito de uma pista que lhe cai bem. Agora é a vez da adversária dar o troco.
 
Ao longo da temporada, tem sido claro que a Ferrari se dá melhor em pistas de média e baixa velocidade, onde é preciso uma eficiência aerodinâmica maior. A Mercedes, por outro lado, vai melhor em circuitos mais velozes. Daí o fato de que o time de Toto Wolff entrar nesta segunda fase da temporada em vantagem, já que o calendário aponta duas pistas favoráveis ao W08 e a Hamilton: Spa e Monza. Aliando a isso está o fato de que os italianos já estarem no limite do uso de elementos de seus motores, o que, cedo ou tarde, pode implicar em punições no grid.
 
Mas a Ferrari também tem sua arma secreta: Kimi Räikkönen. O finlandês tem uma relação com a pista de Spa. Já venceu quatro vezes por lá e sempre apresenta um ritmo fortíssimo no traçado belga.
Daniel Ricciardo aproveitou as chances que aparecam (Foto; Getty Images/Red Bull Content Pool)
4. QUEM CORRE POR FORA
 

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Quem corre por fora nesse cenário é a Red Bull. Até agora, a equipe austríaca ainda não apresentou um desempenho competitivo o suficiente para se colocar em uma briga de igual para igual com as duas ponteiras do campeonato. Porém, devido ao que parece ser seu ponto mais forte, a esquadra chefiada por Christian Horner sabe bem se aproveitar do vacilo da concorrência, foi assim no Azerbaijão. Portanto, é sempre bom ficar de olho no time.
 
A Red Bull tem consciência desse seu papel e daquilo que tem capacidade de fazer no campeonato. A equipe deu salto de qualidade desde a primeira prova da temporada, mas ainda segue muito atrás das rivais, especialmente em pistas com longas retas e trechos velozes. Por isso, confia no poder de, ao menos, lutar por pódio. “Nós todos precisamos melhorar, e acho que, na F1, você não pode deixar nenhuma peça intocada”, disse Horner.
 
“Então embora tenhamos colocado performance no carro, vamos revisitar todos estes componentes pensando: ‘Ok, como podemos ser melhores?’ E é esta filosofia e abordagem que nos serviu tremendamente bem praticamente nos últimos dez anos”, explicou o inglês. 
A Force India lidera o pelotão intermediário (Foto: Force India)
5. O PELOTÃO INTERMEDIÁRIO
 

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Assim como a briga pelo título, a batalha pelo posto de quarta força do Mundial também será acirrada nesta segunda metade de temporada. E muita gente tem condição de entrar nesse confronto. Atualmente, a eficiente Force India lidera o grupo do meio do grid. Com um carro equilibrado e empurrado pelo forte motor Mercedes, os indianos andam bem em quase todos os tipos de pista e têm a seu favor a competência de uma das duplas mais competitivas do grid: Sergio Pérez e Esteban Ocon. E aí está o grande desafio quem tenta alcançar a equipe cor de rosa. E nesta batalha estão ainda Williams, que deve ter Felipe Massa de volta depois da ausência na Hungria, Toro Rosso, Haas e Renault. 
 
A McLaren aparece um caso à parte. De fato, a esquadra inglesa apresentou alguma melhora em Hungaroring, quando colocou seus pilotos no Q3 e também na zona de pontos. Mas agora é preciso saber o quanto essa melhora se deu apenas por causa da natureza do traçado húngaro. Na verdade, o time inglês ingressa nesta segunda parte do ano pressionado e precisa mostrar serviço para convencer Fernando Alonso a ficar mais tempo.
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