GP Recomenda: cinco bons motivos para não se perder o GP de Abu Dhabi 2017

As disputas de meio de pelotão, a 'irresponsabilidade' de uma boa parte do grid sem obrigação de pontuar, a saudade que a F1 vai deixar e a despedida de fato de Felipe Massa. Os motivos que fazem o GP de Abu Dhabi ser imperdível

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1) O SEXTO LUGAR DO MUNDIAL DE CONSTRUTORES
 
A variação entre o sexto e o oitavo lugar do Mundial de Construtores equivale a R$ 21,3 milhões em bonificação da F1. É, portanto, inegável que a briga que envolve Toro Rosso, Renault e Haas na última etapa do Mundial em 2017 vale muito. O time italiano tem vantagem, 53 pontos, enquanto os franceses anotaram 49 tentos até aqui e os norte-americanos chegaram a 47. O valor financeiro de um punhado de pontos em Abu Dhabi é grande o suficiente para definir o futuro próximo especialmente de Haas e Toro Rosso.
 
O momento das três dá o tom do que está acontecendo. Dona do melhor carro do trio durante toda a temporada, a Toro Rosso não tem mais o piloto que marcou 48 dos pontos da equipe, Carlos Sainz Jr., que partiu exatamente para a Renault. E os motores da fábrica francesa provocaram imensas punições ao time de Faenza na segunda metade da temporada. De tão grandes, as punições estão sendo proibitivas: foi apenas um ponto marcado nas últimas cinco corridas.
 
Quatro pontos atrás, a Renault tem uma dupla extremamente talentosa – uma das melhores do grid – com Sainz e Nico Hülkenberg. Mas os problemas do motor também estão sendo um peso. Nas mesmas cinco últimas corridas, apenas sete pontos. Seis deles com Sainz nos Estados Unidos.
 
A Haas foi quem mais pontuou nesse período: foram dez tentos – dois com Romain Grosjean e oito com Kevin Magnussen. A questão é que o time norte-americano tem o que por vezes parece o penúltimo carro em rendimento nesse período, melhor apenas que a Sauber. E às vezes nem isso. Mas os muitos problemas de punição e confiabilidade vão dando uma esperança da Haas com motores Ferrari que quase não falham. Apenas seis pontos atrás, pode sonhar.
Pierre Gasly (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

2) A DESPEDIDA REAL DE MASSA

 
Já estivemos aqui. Um ano atrás, como todo mundo certamente sabe, Felipe Massa disse que estava deixando a F1. E foi emocionante após um GP do Brasil em que o público mostrou todo o carinho. Em Abu Dhabi, Massa ganhou um F1 de presente de Claire Williams e saiu no que foi um adeus pomposo.
 
E curto.
 
De volta neste ano após o 'Efeito Rosberg', Massa novamente anunciou a aposentadoria e voltou a viver um fim de semana de fortes emoções em Interlagos. Agora, nos Emirados Árabes Unidos, Massa irá realmente deixar para trás a F1. É realmente um adeus após uma década e meia de F1. O fim, enfim.
Felipe Massa (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
3) ÚLTIMA CORRIDA EM QUATRO MESES
 
Todos os fãs do mundo da F1 se apegarão a cada minuto do fim de semana em Abu Dhabi. É, afinal, a última etapa do certame em 2017 e a última até março de 2018. Apenas em quatro meses, em Melbourne a F1 voltará. Com Lewis Hamilton e Sebastian Vettel zerados na disputa pelo quinto Mundial de Pilotos.
 
Além disso, algumas mudanças nas regras. Aumento do peso dos carros e, especialmente, o Halo. A proteção de cockpit é um caminho sem volta e inaugura uma nova fase na história dos monopostos. Em Abu Dhabi, pela última vez, os carros da F1 não terão qualquer proteção de cockpit.
Pascal Wehrlein durante o GP de Abu Dhabi, o último da temporada 2016 da F1 (Foto: Manor)
4) BRIGAS INTERNAS: MASSA x STROLL, PÉREZ x OCON E ALONSO X VANDOORNE
 
Além da disputa tripla pelo sexto lugar do Mundial de Construtores, algumas brigas entre companheiros de equipe ainda animam o pelotão, especialmente num momento em que as respectivas equipes já asseguraram seu lugar na classificação.
 
Na Force India, por exemplo, Sergio Pérez e Esteban Ocon estão separados por 11 pontos e parecem se dar bem agora, após um começo de temporada em que chegaram a trocar farpas nas pistas e nos microfones. Agora, porém, a Force India voltou a liberar que os dois disputem roda a roda na pista. 
 
Pelos lados da Williams, já certa no quinto lugar dos Construtores, Felipe Massa tem dois pontos de vantagem para Lance Stroll e certamente gostaria de fechar sua temporada final à frente de um companheiro novato.
 
Por fim, numa McLaren que já não irá além do nono posto, Fernando Alonso também mantém somente dois pontos de vantagem para Stoffel Vandoorne. 
Stoffel Vandoorne (Foto: McLaren)
5) CLIMA DE FIM DE FEIRA, PILOTOS CORRENDO SEM PRESSÃO
 
É evidente que um piloto da F1 sempre terá responsabilidade com carros caríssimos, patrocinadores que despejam muito dinheiro em etapas transmitidas ao mundo inteiro. Mas o GP de Abu Dhabi verá uma situação atípica: há pouca gente brigando por alguma coisa. Assim, as equipes tendem a permitir que seus pilotos se divirtam ao máximo. É, portanto, uma grande chance de tentativas incomuns durante a prova.

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