A Haas ainda busca uma explicação para o problema que afetou o carro de Romain Grosjean durante o
GP da Malásia de F1. Depois de oito voltas, o francês teve uma falha no freio traseiro, o que acabou por enviá-lo para fora da pista na curva final de Sepang.
Chefe da Haas, Guenther Steiner explicou que o problema que afetou Grosjean é diferente daquele que atingiu Esteban Gutiérrez no Bahrein, quando o disco de freio do carro do mexicano quebrou.
Romain Grosjean abandonou a prova da Malásia ainda no início (Foto: Haas)
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“No carro do Romain, foi uma falha com o disco — ele explodiu — e nós não sabemos o motivo”, disse Steiner. “Nós vimos nos dados alguma vibração de antemão, então temos de investigar o motivo para a falha de disco, porque ele não superaqueceu ou algo do gênero”, seguiu.
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“Mas investigações de discos de carbono não são fáceis, é um projeto cientifico. Só resta poeira e nada mais”, apontou. “Nós temos de ver se tem algo óbvio na compra ou na produção e partir daí”, considerou.
Com o GP do Japão vindo logo em sequência, Steiner avaliou que a Haas tem que, pelo menos, entender se pode fazer algo.
“Nós temos, pelo menos, que entender se podemos fazer algo a respeito ou adotar medidas para que possamos checar as coisas”, defendeu. “Mas, antes do Japão, não podemos usar novos, já que leva três meses”, justificou.
“É uma preocupação, mas vamos fazer o que temos feito no resto do ano, já que tivemos mais corridas sem problemas do que com, e esta não é a mesma falha do Bahrein”, ponderou.
O problema com o carro de Grosjean, entretanto, não foi o único da Haas na Malásia. Gutiérrez também precisou abandonar a corrida depois de 40 voltas após perder a roda dianteira esquerda depois do terceiro pit-stop. A escuderia norte-americana acabou multada em € 5 mil pelo incidente.
Os comissários da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), porém, pediram que a Haas envie um relatório ao delegado –técnico, Jo Bauer, explicando “todas as ações corretivas”, já que a falha foi mecânica.
“Nós mandamos tudo de volta à Itália para investigar o que aconteceu, pois não temos certeza”, contou. “Eles colocaram a roda, estava apertada, mas aí algo se soltou, não estava completamente apertado quando ele aplicou o torque, mas a porca não deveria soltar”, comentou.
“É muito cedo para tirarmos conclusões, talvez algo tenha quebrado antes da montagem”, opinou. “Mas não podemos fazer toda a análise imediatamente, pois você precisa das informações do carro para simular as maneiras que poderiam ter dado certo ou errado”, concluiu.
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