Hamilton reclama de superaquecimento dos pneus em “circuito traiçoeiro” de Hungaroring

Lewis Hamilton é o líder do Mundial de Pilotos, mas o GP da Hungria tem potencial para mudar isso – ao menos foi o que mostraram os treinos livres desta sexta-feira, em que Ferrari e Red Bull andaram melhor que a Mercedes.

O britânico, por exemplo, ficou em quinto nas duas sessões, sempre atrás dos quatro pilotos das principais equipes rivais. E, na visão de Hamilton, o principal problema é o superaquecimento dos pneus no forte calor húngaro.

"Foi, relativamente, um dia normal. Mas as Ferrari e as Red Bull estão muito rápidas, como esperávamos. Não sabíamos o quanto estaríamos atrás, mas eles têm mais ritmo. Vamos trabalhar nesta noite. É um circuito traiçoeiro. Os pneus estão sofrendo com o calor e isso é o mais importante, o principal problema", analisou.

Ao ser questionado sobre se a temperatura alta em Hungaroring era o que mais incomoda, afirmou que sim. E explicou que a pista colabora no desgaste dos compostos.

"O tipo de pista, com curva, curva e mais curva, não dá tempo dos pneus esfriarem. Eu acho que deveriam criar pneus específicos para esse circuito, ou para certos circuitos que são mais exigentes com os pneus. Nos permitiria chegar mais perto dos outros carros. Acho que a corrida será daquelas em fila."

"Não sei o que vamos mudar, só tenho uma ideia. Vou falar para os caras quais problemas percebi e vamos testar isso se for possível", completou Hamilton.

Já Valtteri Bottas viu o dia como "muito difícil": "Principalmente na primeira sessão, foi bem difícil conduzir o carro. Melhoramos na segunda, mas ainda não estamos perto da perfeição", comentou.

Sobre os pneus, seguiu a linha do companheiro de equipe: "Os ultramacios, você sente já em uma volta que eles estão superaquecendo, então o setor final fica difícil. Então precisamos poupar em algumas curvas para chegar até o fim em boas condições", finalizou o finlandês.

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