Hamilton vê rivais à frente da Mercedes após treinos livres em Baku: “Não fomos rápidos e temos trabalho a fazer”
Equipe inglesa obteve o 1º lugar no primeiro treino livre, com Valtteri Bottas, mas queda no TL2 preocupa. Lewis Hamilton e seu companheiro ressaltaram necessidades de mudanças no carro e peculiaridades climáticas de Baku
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A Mercedes segue sofrendo com a concorrência na Fórmula 1, e os treinos livres de Baku ressaltaram que a equipe precisará se aperfeiçoar ainda mais para combater as investidas de Ferrari e Red Bull.
Lewis Hamilton obteve apenas a 4ª posição no TL1, usando pneus super e ultramacios. No TL2, com pneus macios e ultramacios, ficou em 5º. O inglês ressaltou a importância da sessão para entender melhor o comportamento dos compostos.
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“Nós reunimos várias informações. [O dia] começou bem quente, mas esfriou durante a tarde, o que tornou interessante testar e entender os pneus em ambas as condições”, disse.
Apesar do caráter experimental do dia, Hamilton reconheceu que o desempenho da Mercedes está aquém do esperado, e que o time terá que trabalhar duro para atingir o patamar necessário para vencer no Azerbaijão.
“Em resumo, não fomos rápidos o suficiente, e tanto Red Bull quanto Ferrari parecem estar à nossa frente no momento. Logo, temos trabalho a fazer. Vou bater na porta dos engenheiros hoje à noite, assim espero fazermos as mudanças certas”, pontuou.
Valtteri Bottas usou pneus super e ultramacios em ambas as sessões e fez o melhor tempo do TL1, com 1min44s242, caindo para 4º no TL2. Apesar de ter melhorado seu tempo ao longo do dia, o finlandês lamentou a evolução irregular de seu carro frente aos concorrentes.
“Até a minha melhor volta do dia hoje foi meio bagunçada. Não é um carro fácil de dirigir no momento, então temos que trabalhar o balanço. Mas, se ajeitarmos tudo, o carro é rápido. Temos várias coisas para olhar hoje à noite, assim podemos fazer as mudanças corretas para amanhã e domingo”, opinou.
O circuito azeri segue apresentando desafios para a Mercedes, e, além do traçado complicado e a dificuldade com os compostos, Bottas também ressaltou a questão das rajadas que sopram do mar Cáspio e, afetadas pela arquitetura da cidade – cujo nome significa “cidade fustigada pelo vento” – geram um corredor que atravessa o circuito.
“A maior preocupação são os ventos. Espera-se tempo com fortes rajadas amanhã e domingo, o que faz muita diferença em um circuito de rua”, completou.
A F1 volta neste sábado, a partir das 7h (de Brasília), para o terceiro e último treino livre antes da classificação, que vai definir o grid de largada. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.
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