Hartley começa temporada 2018 revigorado. É que jornada dupla de F1 e WEC foi “mentalmente exaustiva”

Brendon Hartley só percebeu depois, mas terminou 2017 exausto. O neozelandês, que já tinha acordo firmado com a Porsche no Mundial de Endurance, precisou dar um jeito de também aparecer nas últimas quatro corridas da temporada da F1. Ao todo, foram oito semanas seguidas dedicadas exclusivamente ao automobilismo – suficiente para ficar “mentalmente exausto”.

 

Agora focado exclusivamente na F1, Hartley tem a chance de se preparar melhor. E conta com as baterias recarregadas para abrir 2018 com uma boa pré-temporada.

 

“Estou melhor preparado do que estava em Austin no ano passado”, disse Hartley, recordando a estreia no GP dos Estados Unidos de 2017. “Agora também tive alguns meses de férias para relaxar e recarregar as baterias. Eu só percebi depois do fim da temporada o quanto estava cansado e mentalmente exausto”, seguiu.

“Na época eu disse a mim mesmo que estava bem e que poderia fazer tudo que diz. Mas, realmente, depois foi necessário ter um tempo para descansar”, reconheceu.

 

No espaço de oito semanas entre o começo de outubro e o fim de novembro, Hartley fez uma verdadeira volta ao mundo para andar na F1, no WEC e até no SportsCar. Foram duas corridas nos Estados Unidos e outras no Japão, China, Bahrein, México, Brasil e Abu Dhabi. Quando a maratona acabou, Brendon ainda precisou encontrar tempo para casar.

 

“Não foi só o fato de fazer oito corridas seguidas e mais as viagens, mas todas as situações de bastidores que foram necessárias para tornar tudo isso possível também me consumiram. Agora, me sinto bem e revigorado, além de entusiasmado para a minha primeira temporada na F1”, encerrou.

 

Mesmo sem ir além do 13º lugar com a Toro Rosso em 2017, Hartley garantiu a renovação de contrato. Na equipe italiana, o vencedor das 24 Horas de Le Mans segue ao lado de Pierre Gasly.