Honda se diz envergonhada com fim da parceria com McLaren, mas promete ‘vingança’ e quer top-3 em 2018

Masashi Yamamoto e Katsuhide Moriyama, dirigentes da Honda, falaram nesta sexta-feira (15) sobre o acordo com a Toro Rosso e o fim da parceria com a McLaren. Os japoneses admitiram que ficaram envergonhados com o encerramento do contrato com os ingleses, mas garantiram que o foco está em colocar a Toro Rosso na disputa das primeiras colocações em 2018

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Depois de meses de queixas e de semanas de especulações sobre o futuro na F1, a Honda e a McLaren, enfim, ratificaram que vão mesmo seguir por caminhos diferentes a partir da temporada 2018. As reclamações quanto à falta de confiabilidade do motor japonês e o ultimato feito por Fernando Alonso motivaram o fim antecipado da parceria que outrora havia sido bastante vitoriosa.

 
Enquanto a equipe inglesa firmou um novo contrato com a Renault para fornecimento das unidades de potência, em uma maneira de convencer o espanhola a continuar no time, a montadora de Sakura vai passar agora a entregar seus motores à Toro Rosso. A esquadra de Faenza entrou na jogada depois de um acordo que teve ajudar da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e do Liberty Media. Isso porque a marca francesa se disse impossibilitada de atender quatro times. Além disso, os comandantes da F1 também não queriam ver os japoneses fora do campeonato. 
 
Logo depois dos dois treinos livres desta sexta-feira (15) em Singapura, os dirigentes da fabricante nipônica, Masashi Yamamoto e Katsuhide Moriyama, foram chamados para uma entrevista coletiva da pista montada no circuito de Marina Bay. Falando ao lado do chefe da Toro Rosso, Franz Tost, Yamamoto e Moriyama voltaram a agradecer o apoio que receberam da FIA e dos novos proprietários do Mundial e deixou claro que, em nenhum momento, a Honda pensou em deixar a F1.
Os dirigentes da Honda em Singapura (Foto: Reprodução/TV)
"Antes de qualquer coisa, quero dizer obrigado à FIA e ao Liberty Media pelo apoio", disse Katsuhide. "Quanto ao fim do acordo com a McLaren, é decepcionante romper a relação sem conseguir atingir o objetivo, é uma verdadeira pena. Sobre a Toro Rosso, é um prazer para nós começar essa parceria com uma equipe jovem, mas experiente", completou.
 

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Questionado se a montadora em algum momento cogitou deixar o Mundial, o dirigente respondeu: "Para a Honda, a F1 começou com um sonho de nosso fundador e temos mais de 50 anos de história aqui. Para a nossa empresa, a F1 é muito importante e é algo que está em nosso DNA. É verdade que passamos por situações difíceis e ninguém ficou contente com os resultados, especialmente nós. A verdade é que estivemos discutindo muito sobre esse projeto e, apesar de tudo, sair da F1 nunca foi uma opção para nós."
 
"O nosso objetivo é superar esse desafio e voltar ao topo, o espírito da Honda é retornar à parte de cima da tabela e lutar pelos três primeiros lugares em 2018", completou Moriyama.
 
Aí Yamamoto não se furtou em falar das falhas na sequência e admitiu que a marca se sentia envergonhada pelo fim do projeto com os ingleses. "Realmente, tivemos problemas em alcançar as nossas metas. Desde o início do ano, estamos conversando com a McLaren sobre a parceria. A Honda sempre quis seguir com a McLaren e buscar resultados com eles, por isso é uma pena e estamos envergonhados por termos de nos separar."
 
"Mas, ainda que não tenhamos muito tempo daqui até 2018, creio que teremos uma boa relação com a Toro Rosso e uma boa temporada. Não é garantia falar que teremos êxito nos próximos três anos, mas nós acreditamos que, por termos uma política tão similar a da Toro Rosso, poderemos trabalhar juntos e em harmonia", acrescentou.
 
Por fim, o nipônico deixou claro que, por ora, a parceria é apenas com o time caçula da Red Bull. "Temos certeza de que nosso relacionamento com a Toro Rosso será equilibrado, por isso não planejamos pagar nada para manter o projeto. Nosso objetivo atual é focar em 2018 e na Toro Rosso, embora se houver uma chance de fornecer motores para a Red Bull no futuro, talvez possamos considerar", concluiu.
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