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Michael Schumacher é o dono da maioria dos recordes de performance na F1. Há duas semanas, o heptacampeão foi superado por Lewis Hamilton em número de poles, mas ainda é o piloto com mais títulos, vitórias (91), pódios (155), voltas mais rápidas (77), voltas lideradas (5.111), entre outros. Mas é outro alemão, dono de inegável talento, o responsável por outro recorde, mas não necessariamente glorioso. Neste domingo (17) de GP de Singapura, Nico Hülkenberg alcançou 129 GPs disputados sem conquistar um pódio sequer no Mundial. Marca absoluta a partir de agora.
Para superar o recorde, Hülkenberg superou outro alemão, Adrian Sutil, que alcançou a marca de 128 GPs fora do top-3 em 2014, último ano em que esteve na F1.
Neste domingo, em Singapura, ele quase interrompeu seu recorde – e não reclamaria disso, é claro. Hülkenberg chegou a aparecer em terceiro por boa parte do começo da prova, mas um erro da Renault nos boxes, chamando o piloto na entrada do primeiro safety car, o jogou para quinto. Depois, com problemas, a chance se encerrou de vez, com um abandono na volta 49.
Ao ser questionado sobre a marca antes da corrida em Singapura, Hülk reagiu com impagável bom humor e ironia. “Esperei muito tempo e devo trabalhar muito duro para alcançar o título de Sutil e deter o recorde. A ‘Era Sutil’ vai chegar ao seu fim, a ‘Era Hülkenberg’ começa neste fim de semana”, brincou.
Apesar do inegável talento, Nico Hülkenberg ainda não conquistou nenhum pódio na F1 (Foto: AFP)
Curioso é que Hülkenberg está longe de ser considerado um piloto medíocre. Aos 30 anos, completados no último mês de agosto, o alemão conquistou uma pole-position logo no seu ano de estreia, 2010, pela Williams, quando brilhou no asfalto úmido de Interlagos e alcançou um feito impensável para um novato. Nico chegou credenciado à F1 pelos títulos da GP2 em 2009 e, um ano antes, comemorava o título na F3 Europeia.
Sem espaço na Williams, que optou pelos petrobolívares de Pastor Maldonado a partir de 2011, Hülkenberg foi contratado pela Williams, mas amargou a reserva de Paul di Resta e Sutil. Até que a tão esperada chance de voltar ao grid do Mundial veio no ano seguinte, quando Sutil foi sacado. Nico fez um trabalho bem decente, obteve bons resultados, como o quinto lugar no GP da Europa e no Brasil, além do quarto posto no GP da Bélgica. Com números bem melhores que os de Di Resta, Hülkenberg foi elemento fundamental para ajudar a colocar a Force India em sétimo no Mundial de Construtores, à frente da Williams que o dispensou dois anos antes.
Aí começava a sina de azar de Hülkenberg na F1. O germânico, que tinha contrato com a Force India até o fim daquele ano, foi contratado pela Sauber, que procurava um piloto experiente após perder Sergio Pérez e Kamui Kobayashi na esteira de um ano excepcional, com nada menos que quatro pódios. Mas foi justamente em 2013 que a Sauber começou a entrar em declínio, apesar de Nico ter conquistado bons resultados como o quarto lugar na Coreia do Sul e o quinto posto o GP da Itália, onde alcançou o feito de largar em terceiro.
Em 2014, Hülkenberg novamente substituiu Sutil, dispensado pela segunda vez na Force India, e formou uma grande dupla ao lado de Sergio Pérez. Foram três grandes anos para a equipe de Silverstone, Pérez e até Nico. Mas o pódio do alemão teimava em não aparecer. Mesmo tendo feito uma temporada muito melhor que a do mexicano (96 pontos x 59), foi ‘Checo’ quem teve o melhor resultado individual com o terceiro lugar no agitado GP do Bahrein. No ano seguinte, Pérez foi melhor como um todo em relação ao alemão não apenas em número de pontos (78 x 58), mas também com o pódio alcançado em Sóchi.
A maior glória de Hülkenberg (o primeiro da direita para a esquerda) não foi na F1, mas em Le Mans (Foto: AP)
Ao longo do campeonato, Hülkenberg vai mostrando seu valor na Renault ao carregar a equipe nas costas, já que Jolyon Palmer jamais mostrou potencial à altura desde que fora contratado. Seus melhores resultados finais foram os sextos lugares na Espanha, Inglaterra e Bélgica. O pódio, contudo, ainda não veio. Mas com a promessa de evolução da equipe anglo-francesa para os próximos anos, é possível que Nico encerre a seca de pódios na F1 em pouco tempo. E devolva a Sutil o inglório recorde que agora é seu.
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