Ilmor confirma interesse em fornecer motores a partir de 2021, mas condiciona volta à F1 a apoio de sócio

‘Mago dos motores’, o suíço Mario Illien vem participando das reuniões promovidas pela FIA e outras montadoras interessadas no novo regulamento que a F1 pretende implantar a partir de 2021. Mas a Ilmor entende que só é possível a entrada de uma marca independente com apoio de um sócio: “É provável que seja preciso o apoio de um fabricante”, explicou o engenheiro

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Os trabalhos para uma nova revisão no regulamento dos motores da F1 já estão em curso. Desde março, fornecedoras que formam o grid de largada e outras tantas marcas interessadas em fazer parte do Mundial fizeram parte de reuniões promovidas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para debater as regras que vão entrar em vigor a partir de 2021. Entre as presentes estiveram Lamborghini, Porsche, Alfa Romeo, Aston Martin, Cosworth e a Ilmor, de propriedade do preparador suíço Mario Illien, o ‘mago dos motores’.

 
Oficialmente, a Ilmor forneceu motores para a F1 entre 1991 e 1994, tendo como clientes a March-Leyton House, Tyrrell e a Pacific. No entanto, o trabalho de Illien como consultor ajudou, por exemplo, a Renault a melhorar sua atual unidade de potência após muitos problemas de confiabilidade e performance em 2014, ano de introdução da nova ‘Era Turbo’ na F1.
 
A partir de 2021, a F1 trabalha com a ideia de adotar um pacote para tornar os motores mais baratos, com uma configuração V6 biturbo com o KERS sendo a opção mais viável, ainda que nada esteja decidido. O que está certo é que os motores da próxima geração vão ser híbridos.
Mario Illien mostrou o interesse de ver sua Ilmor novamente como fornecedora da F1 (Foto: Twitter)
Em entrevista à revista britânica ‘Autosport’, Illien confirmou a intenção de voltar à F1 como fornecedora de motores. O suíço, contudo, fez uma ressalva e condicionou um retorno ao apoio de um sócio, como uma fabricante, não necessariamente uma equipe da F1.
 
“Obviamente, existe o desejo de ter a chance de que fabricantes independentes possam entrar. Essa é uma das razões pelas quais estou nas reuniões, para ver se vamos seguir um rumo certo para que seja possível entrar como um fornecedor independente”, salientou o dirigente, que ponderou.
 
“Alguém tem de bancar os custos iniciais de desenvolvimento. Os clientes provavelmente não são o rumo certo, já que eles não conseguem pagar isso. É provável que seja preciso o apoio de um fabricante. A Red Bull, por exemplo, tem a TAG Heuer, então não precisa necessariamente ser um fabricante de carros”, continuou o preparador.
 
“Isso seria uma necessidade para que os fornecedores independentes tivessem uma chance. Não são apenas os custos iniciais, mas também os de desenvolvimento”, explicou Ilien, que lembrou que a restrição à quantidade de motores usados ao longo da temporada vai ser ainda maior em 2018. Assim, o suíço defendeu que a chave é diminuir os custos de fabricação e nem tanto a quantidade que cada piloto pode usar durante o ano.
 
“No ano que vem vai ser mais caro ter três motores ao invés de fabricar quatro. Todas as novas peças desenvolvidas vão ter de passar pelo dinamômetro. Inclusive, acho que quatro motores não são o bastante. Estamos na metade da temporada e meio grid está com problemas”, complementou.
 

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Illien também defendeu que a F1 não pode caminhar na mesma direção da tecnologia dos carros de rua e deve servir como vanguarda no meio automotivo. A Inglaterra, por exemplo, anunciou que vai banir a fabricação de veículos movidos a combustível fóssil a partir de 2040, prevalecendo apenas carros de motorização híbrida e elétrica. Mas o engenheiro entende que a F1 deve estar à parte disso e deve se preocupar muito mais com a qualidade da competição.

 
“Acho que a F1 não é tão importante para os carros de rua. Na minha opinião, temos de voltar a competir. Sim, podemos tirar proveito dos carros de rua em uma certa forma, mas acho que a relevância deve ser secundária. Se ninguém ver a F1 porque ela é chata, então não estamos fazendo um bom trabalho. Especialmente quando o mundo é mais híbrido e elétrico, precisamos ter algo na pista que ninguém possa ter em casa”, finalizou o engenheiro.
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