Irvine é condenado a seis meses de prisão por briga em boate italiana com filho da ex-prefeita de Milão

Episódio ocorreu em dezembro de 2008. Na ocasião, ex-piloto de F1 enviou uma mensagem de texto para a ex-namorada de Gabriele Moratti, filho de Letizia Moratti, atual ministra da educação na Itália. O processo correu na Itália e ambos receberam a mesma pena, mas não devem cumpri-la. Ação agora corre na promotoria pública

 
Eddie Irvine, ex-piloto de F1, foi condenado pela justiça italiana a cumprir seis meses de prisão após ser processado por Gabriele Moratti – filho da ex-prefeita de Milão e atual ministra da educação da Itália, Letizia Moratti – em função de uma briga entre ambos em uma boate da cidade, em dezembro de 2008, há cinco anos.
 
Na ocasião, os dois estavam na casa noturna 'Hollywood' quando Irvine, conhecido adepto de uma boa encrenca, enviou uma mensagem de texto para a ex-namorada de Moratti. A partir deste momento, o irlandês alega que foi atingido por trás pelo italiano e, em seguida, reagiu. Ambos tiveram um rápido entrevero físico e Eddie também entrou com uma ação na justiça comum por agressão, o que curiosamente resultou na mesma pena aplicada a Gabriele: seis meses de detenção.
 
O jornal italiano 'Corriere Della Sera' informou, ainda, que após a briga, Irvine recebeu telefonemas ameaçadores por parte de pessoas próximas a Moratti no hotel em que estava hospedado em Milão. A imprensa local, por sua vez, afirmou que os advogados do ex-piloto tentaram um acordo fora dos tribunais com o milanês, sem sucesso.
 
Nenhum dos dois, no entanto, deve cumprir a pena. O processo expira em 2015 e o juiz do caso, Marco Formentin, passou o registro da ação para a promotoria pública, para que os promotores possam investigar a possibilidade de que algumas testemunhas convocadas para depor pela equipe de defesa de Moratti tenham cometido perjúrio.
 
Irvine correu de 1993 a 2002 na F1, passando por Jordan, Ferrari e Jaguar. Em 145 largadas, conquistou quatro vitórias e 26 pódios. Sua melhor temporada foi em 1999, quando chegou à última prova do ano como líder do campeonato e terminou como vice-campeão, perdendo o título para Mika Häkkinen. Na ocasião, Michael Schumacher, companheiro do irlandês na Ferrari, perdeu praticamente toda a metade final do campeonato por conta de um forte acidente no GP da Inglaterra, quando fraturou a perna.

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