Kubica fala em F1 ainda mais exigente, mas se diz realista e descarta decepção se não conseguir retornar

Após o primeiro teste com um carro atual da F1, Robert Kubica falou em sensações mistas, mas deixou claro que encarou a chance que a Renault lhe deu com o pé no chão e afastou qualquer entusiasmo sobre uma eventual volta ao grid. O polonês revelou que deseja ter “algum papel” na F1, mas se isso não acontecer, também não vai ficar decepcionado

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Pela primeira vez desde que recomeçou a guiar carros da F1 depois de seis anos do grave acidente que sofreu enquanto corria de rali na Itália, Robert Kubica teve a chance de pilotar um modelo atual da maior das categorias. O teste aconteceu nesta quarta-feira (2) na Hungria. O polonês de 32 anos percorreu 140 voltas e virou na melhor delas o quarto tempo mais veloz da sessão que foi liderada por Sebastian Vettel. O desempenho foi um dos elementos avaliados pelo piloto, mas foi tudo. Kubica disse que saiu do carro com um misto de sensações e se mostrou feliz por ter cometido apenas um erro em todo o dia: ao sair dos boxes logo pela manhã, Robert bateu a traseira do carro em uma parede da garagem. "Provavelmente, uma das piores merdas da F1", disse.

 
Kubica contou que havia esquecido que os carros agora estão "mais largos e longos". "Para ser sincero, eu estava tão concentrado nas pessoas na minha garagem que esqueci do novo tamanho dos carros. Esse foi o único erro que cometi, então acho que é positivo. Não só para mim, como para a equipe também", explicou o polonês a um batalhão de jornalistas que o aguarda em Hungaroring após as atividades.
 
Claro que, após a performance com um carro do grid atual, a pergunta seguinte foi sobre o futuro do piloto na F1. Mesmo contente com a atuação na Hungria, Kubica tratou de frear qualquer empolgação e disse, antes de tudo, precisa ser realista com relação às chances e à sua própria condição física. "Acho que posso dizer que fiquei feliz com esse teste. Claro que você sempre quer mais, mas temos de ser realistas. Não foi um dia fácil, mas fizemos um bom trabalho", disse.
Robert Kubica acenou ao público que o aplaudiu muito das arquibancadas do Hungaroring (Foto: Renault)

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"Agora, o meu único plano é voar para a casa. Não sei o que vai acontecer, mas, com certeza, gostaria de ter outras oportunidades em um carro de F1. Só que a realidade é que não sei o que vai acontecer, então teremos de esperar para ver", completou.

 
Em 2013, Kubica afirmou que um retorno ao grid era um sonho impossível devido às limitações físicas, sequelas do acidente sofrido dois anos antes. Agora, no entanto, o discurso é outro. "Olha, nada é impossível, realmente", afirmou aos repórteres. "Passei por fases muito diferentes nos últimos seis anos da minha vida, principalmente porque estive dedicado às minhas questões físicas, então muita coisa passou pela minha cabeça, o que é bem normal, eu acho. Mas minha forma de ver as coisas agora é muito simples: qualquer coisa pode acontecer."
 
"Eu melhorei muito nestes últimos meses. Quer dizer, tudo pode acontecer no futuro, mas precisamos permanecer realistas, não será nada fácil. O meu objetivo é ter algum papel na F1 se puder. Se vou ter essa chance, eu não sei. Mas uma coisa é certa: se eu não conseguir voltar à F1, não vou ficar decepcionado, porque estou encarando essa oportunidade de uma forma bem realista. Agradeço tudo que a Renault fez por mim. Quando começamos a conversar, ninguém imaginava que chegaríamos aqui. Então, por ora, só quero aproveitar esse momento e pensar em tudo que aconteceu hoje", acrescentou.
 
Por fim, Robert falou que tomou a decisão certa ao enfrentar com calma sua recuperação. "A F1 é um esporte que exige muito. Os carros atuais pedem ainda mais, são os modelos mais velozes dos últimos 20 anos", concluiu.
 
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