Não era, obviamente, o que desejava Kubica, que buscava retornar ao Mundial depois de sete anos, quando sofreu o gravíssimo acidente no Rali Ronde di Andora, na Itália, e quase perdeu a vida. O fato foi determinante para interromper a carreira de um dos pilotos mais promissores que surgiram na F1 na década passada.
Kubica ainda não digeriu a perda da vaga de titular da Williams para Sergey Sirotkin (Foto: Williams)
Em entrevista ao jornal polonês ‘Przeglad Sportowy’, Robert abriu o coração para falar sobre seu sentimento depois de ter perdido a vaga derradeira da temporada para Sirotkin na Williams. De qualquer forma, mesmo como reserva, Kubica encara com entusiasmo seu retorno à F1.
“Para mim, já é uma volta à F1. É como um segundo começo, porque estou de volta ao mesmo papel em que me encontrava antes da minha estreia em 2006”, declarou o polaco, que naquela época era suplente de Nick Heidfeld e Jacques Villeneuve na BMW Sauber, assumindo o lugar do canadense a partir do GP da Hungria naquela temporada, sendo efetivado como titular.
De qualquer forma, Kubica diz que não se acomoda com o posto de reserva e que vai trabalhar duro para conseguir a chance de ser titular na F1. Nesse meio tempo, o piloto entende que vai precisar digerir a decepção que teve ao não ter sido escolhido pela Williams para compor o grid na temporada 2018.
“Acho que os próximos sete, oito ou nove meses podem me aproximar de novo [da vaga de titular]. Não sei realmente o quão próximo estive, mas não importa. Como regra, tenho o costume de acreditar nas coisas apenas quando elas acontecem, mas, de certa forma, tinha a quase certeza de que pilotaria na Austrália”, revelou.
“Pensei nisso, em estar no paddock sem pilotar e, para ser sincero, não acho que vai ser legal. Estar ali para ver outros pilotos guiando não é algo que vou gostar, mas vale a pena tentar voltar”, acrescentou o piloto.
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O fato é que Kubica avisou que não vai ser uma mera figura decorativa nos paddocks ao redor do mundo na sua função como reserva.
“Não vou ser um típico terceiro piloto, que vai para a corrida e faz pouco. Para mim, o mais importante é a possibilidade de ganhar quilometragem com o carro atual. Se não tivesse isso, não teria aceitado esse trabalho porque não faria sentido. Só guiando posso ter a chance de chegar ao último passo, ao mais difícil”, finalizou Kubica, enquanto sonha em voltar à F1 como titular num futuro próximo.
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