Leclerc brilha e finalmente ‘estreia’ na F1 com sexto lugar em Baku. Mas precisa provar que não foi acaso

Em fim de semana de sonho e desencanto na F1, Charles Leclerc começa a mostrar seu potencial, mas ainda não se pode dizer que o piloto deu a volta por cima. Com oito pontos na temporada, o jovem de 20 anos ultrapassa Marcus Ericsson e tenta manter bom resultado também em outras corridas

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As ruas de Baku revelaram, mais uma vez, uma surpresa para Charles Leclerc. Em 2017, o monegasco conquistou, na F2, um fim de semana de vitória e emoção dentro e fora da pista. Aquelas foram as primeiras corridas após a morte de seu pai, Hervé Leclerc e, desde então, o jovem parece ter uma relação especial com as curvas azeris. Neste ano, se viu na zona de pontuação, com o título popular de melhor piloto da prova e seis pontos à frente de Marcus Ericsson, com quem divide os assentos da equipe Sauber, no campeonato. 
 
Conquistando o sexto lugar no último domingo (29) e a soma de oito pontos – seus primeiros na categoria – Leclerc põe fim à estatística que Ericsson sustentava pela primeira vez desde sua estreia na F1, em 2014: ter a maior pontuação individual no time. O sueco de 27 anos foi muito elogiado pelo chefe da Sauber, Frédéric Vasseur, por estar fazendo um trabalho produtivo, sendo o único a pontuar até então na esquadra, mas não manteve sua posição.
Charles Leclerc pontua pela primeira vez na F1 (Foto: Sauber)

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Baku foi uma prova brilhante, com direito a ultrapassagens, mas ainda insuficiente para cravar o triunfo de Leclerc. O piloto de 20 anos teve sua reputação de jovem promessa questionada por conta das constantes aparições fora dos pontos no grid durante o início da temporada. Atrás de seu companheiro de equipe até o Azerbaijão, o jovem nada havia feito a bordo de sua Sauber C37 a não ser observar e aguardar por uma oportunidade de mostrar o que sabe fazer. Seu último resultado havia sido apenas um 19° lugar em Xangai.
 
Os erros de iniciante também afetaram o campeão da F2. Fazendo sua primeira temporada na F1, faltou a confiança necessária que o levasse aos resultados que o carro poderia oferecer. Situações como o GP da China, onde o #16 rodou sozinho e esbravejou xingamentos a si mesmo, demonstraram a crueza e a imaturidade – no sentido de experiência – que Leclerc ainda carregava no cockpit.
 
Mas o fim de semana em Baku se mostrou diferente desde o ínicio. Alcançar o Q2 na classificação já era um feito considerável e muito comemorado pela equipe para a prova. O 13° lugar no grid de largada se mostrou como a chance de lutar pelas posições que ainda não tinham sido alcançadas neste ano, mas que eram conhecidas do piloto de outras temporadas. Com o sucesso no domingo, se tornou o primeiro piloto de Mônaco a pontuar desde Louis Chiron, em casa na primeira temporada da categoria, em 1950. 
 
A superação de seu companheiro de equipe é vista com bons olhos pela injeção de ânimos trazida à equipe, pela pressão que pode fazer em Ericsson e pelo o que se espera do jovem talento associado à Ferrari. Desde seus resultados na F2, sua performance tem sido aguardada e Leclerc sempre é cotado como um futuro membro da equipe italiana que surpreende: precisou de apenas quatro corridas para alcançar a sexta posição, melhor resultado alcançado pela última vez por Felipe Nasr, na Rússia em 2015. Desde então, a Sauber não pontuava em posições tão altas até o feito de Leclerc. 
O monegasco faz sua prmeira temporada com a Sauber (Foto: Sauber)
E se perder não era algo que o piloto estava acostumado a viver, pontuar, com um sexto lugar, foi como se fosse um sonho. Logo após a corrida, Leclerc disse que sua posição tinha gosto de vitória, e que a sensação era muito melhor do que qualquer coisa que ele já tinha experimentado antes. Certamente um alívio para o jovem voltar a estar na parte superior da tabela, mesmo em uma corrida onde apenas 13 carros terminaram a prova.
 
Ainda é cedo para realmente dizer que Charles Leclerc encontrou os resultados que façam jus a sua temporada da F2, mas a prova no Azerbaijão é um sinal quanto a qualidade do piloto. Para se manter com o título de jovem prodígio, no entanto, o monegasco terá de alcançar a regularidade para enfrentar o restante do grid. 
 
Ocupando agora a 13ª colocação no Mundial de Pilotos, Leclerc precisa focar na missão de continuar na busca por pontos e trabalhar para obter a experiência de um profissional de F1 na pista, dois fatores essenciais na carreira automobilística de quem deseja ser bem sucedido na categoria. O conforto para o piloto é saber que está no caminho certo e que talento tem de sobra para encarar os próximos desafios. 
 
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