Magnussen descarta ressentimentos de McLaren e Renault, se diz feliz na Haas e só tem único objetivo em 2017: trabalhar

Kevin Magnussen ganhou uma espécie de terceira chance na F1. Sem precisar lidar com questões de patrocinadores, o dinamarquês vai abrindo espaço por conta da própria. E agora, na Haas, quer finalmente se firmar no grid

 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

“Eu estou muito feliz onde estou”. Assim Kevin Magnussen define seu atual momento na F1. O jovem de 24 anos tem uma história bem peculiar no esporte e sabe disso, por isso não toma nada como garantido. Depois de ter tido uma segunda chance de voltar ao grid da maior das categorias, Kevin se disse mais consciente e seguro de sua carreira. E isso graças ao único arrependimento que carrega em sua trajetória no esporte. 

 
Kevin iniciou seus passos no automobilismo guiado por seu pai, Jan, que tinha apenas 19 anos quando o filho nasceu em Roslkide, na Dinamarca. Desde muito pequeno, Magnussen já o acompanhava e o gosto pelas corridas surgiu naturalmente, então. Não tinha como ser diferente. Da brincadeira de criança para a vida profissional foi um pulo e a decisão já estava tomada.
 
“O meu pai foi a minha grande inspiração para começar a correr. E ele é grande parte do motivo pelo qual eu me tornei piloto. Ele me levou para guiar karts ainda muito jovem e, a partir daí tudo foi se encaixando. E o mais legal é que ele ainda compete, então a gente conversa muito sobre isso, sobre as corridas, mais do que qualquer coisa. É muito bom esse lado, é inspirador também, e algo bacana de ter na família”, revelou o agora piloto da Haas em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO.
 
É bem verdade que Magnussen viveu um início de carreira discreta nas categorias de base e o sucesso chegou mesmo somente em 2013, quando foi um campeão impecável da então World Series – antes disso, Kevin foi vice-campeão da F3 Inglesa – em um ano em que Felipe Nasr levou o título. Ainda assim, a velocidade do jovem impressionou os dirigentes da McLaren, que rapidamente o chamaram para testes. Só que o filho de Jan já era um velho conhecido em Woking.
Kevin Magnussen se disse feliz na Haas (Foto: Arnau Puig/Grande Prêmio)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

window._ttf = window._ttf || [];
_ttf.push({
pid : 53280
,lang : “pt”
,slot : ‘.mhv-noticia .mhv-texto > div’
,format : “inread”
,minSlot : 1
,components : { mute: {delay :3}, skip: {delay :3} }
});

(function (d) {
var js, s = d.getElementsByTagName(‘script’)[0];
js = d.createElement(‘script’);
js.async = true;
js.src = ‘//cdn.teads.tv/media/format.js’;
s.parentNode.insertBefore(js, s);
})(window.document);
“Eu cresci vendo a McLaren e depois lá dentro. Sempre senti como se fosse a minha equipe de alguma forma”, disse Kevin, falando sobre a relação de ‘amor e ódio’ que tem pela equipe que o colocou na F1 e que também o deixou na mão.

 
Magnussen não nutre nenhum ressentimento pelo time britânico, no entanto. “Estou em um lugar muito melhor agora. Estou feliz”, afirma. E essa frase norteia boa parte da conversa com Kevin em Barcelona, depois dos primeiros dois dias de testes que ele mesmo conduziu com o VF-17 da Haas, sua nova equipe na F1.
 
Portanto, a curiosa história do dinamarquês começa mesmo na McLaren. Aposta do futuro, Kevin foi colocado ao lado de Jenson Button na temporada 2014, credenciado pelo título na World Series. De cara, o jovem foi ao pódio na Austrália. Mas aquele campeonato se mostrou mais difícil do que o resultado inicial mostrou. A equipe inglesa, que vivia seu último ano de parceria com a Mercedes, já não atravessava uma boa fase, o que só piorou depois da chegada da Honda.
 
E foi justamente neste momento que Magnussen também perdeu seu lugar de titular em Woking, quando o time então chefiado por Ron Dennis decidiu contratar Fernando Alonso, que já tinha chegado ao limite na Ferrari. “Eu ia na McLaren diversas vezes quando era garoto. Sempre foi um lugar muito especial para mim. Eu cresci lá. Então, estrear lá, ir ao pódio – a mesma equipe em que meu pai andou – foi realmente uma experiência especial. Única”, afirmou ao GP
 
“Então, quando eu saí, foi realmente muito difícil. A McLaren não era um bom lugar naquele momento. Não foi tão ruim, mas eles me deixaram em uma situação complicada. Eu não tinha nada além deles, porque quando eles tomaram a decisão era muito tarde e não havia mais muitas oportunidades. Eu fiquei um ano sem correr, e isso não é bom“ contou Kevin. 
McLaren Honda em 2015 com Alonso e Button de titulares e Magnussen de reserva (Foto: McLaren)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Embora tenha optado por chamar Alonso, o time inglês manteve o jovem como piloto reserva e como tal, Magnussen acabou substituindo o espanhol na primeira prova do ano, na Austrália, após o acidente sofrido pelo bicampeão nos testes. Antes disso, Kevin havia andando somente em uma sessão da pré-temporada, em Barcelona. Daí o único arrependimento da carreira.

 
“A única coisa que eu me arrependo é não ter tido um plano B”, revelou. “Teria sido melhor ter corrido em algum lugar, mas, no fim das contas, eu consegui uma vaga em um lugar melhor depois”, completou. 
 
“Acho que o meu único arrependimento foi esse: eu confiei 100% na equipe. E não era a coisa certa a fazer naquela época. Porque eu não pude evitar ficar um ano sem correr. Mas as coisas são assim. O importante é que agora estou em um momento melhor. Eu voltei ao grid e tenho essa oportunidade na Haas, estou em um lugar ainda melhor. Mas, tirando isso, não tenho nenhum arrependimento a mais”, acrescentou.
 
E essa maturidade se revela clara quando fala da Renault. Depois do ano em que ficou parado na McLaren, Magnussen acabou sendo dispensado, e a segunda chance na F1 veio pelas mãos na montadora francesa, que apostou no jovem em sua temporada de retorno ao grid como equipe em 2016. Os resultados, no entanto, não acompanharam as expectativas geradas pela volta do time gaulês. Claramente, faltou tempo para uma melhor organização, e isso se refletiu na pista. 
 
Depois de apenas sete pontos somados no fim daquele campeonato, Kevin viu a fabricante chamar Nico Hülkenberg para seu lugar. “A Renault me deu a chance de voltar a correr na F1. Foi muito importante para mim voltar a correr na F1. Eu sou muito grato por essa chance. No fim das contas, não terminou como um futuro. E eu estou muito feliz onde estou. E o meu foco está no futuro”, assegurou o piloto, que não teve de esperar muito para assinar com a norte-americana Haas.
 
“Acho que cada ano que você passa na F1 é importante, você vai adquirindo mais experiência. E, sem dúvida, a experiência que eu tive com a McLaren ao longo dos anos e depois com a Renault vai me ajudar muito agora na Haas e para o meu futuro, tenho certeza disso. Ainda que sejam equipes muito diferentes, porque cada escuderia tem uma forma de trabalho diferente, uma cultura diferente, uma estrutura diferente também, é importante saber tomar decisões. E até agora eu tenho gostado muito do que vi aqui na Haas. É uma nova equipe, um novo desafio. E me sinto pronto, animado, confiante”, garantiu.
Kevin Magnussen só quer trabalhar (Foto: Arnau Puig/Grande Prêmio)
Por fim, Kevin acha difícil de dizer em que posição a Haas está neste momento na comparação com as rivais. E não faz previsões. Nem para a equipe e nem para si. Ao ser questionado sobre um objetivo pessoal para 2017, o piloto evita qualquer “grande meta” e só deseja mesmo “trabalhar”.
 
“Ainda não é possível dizer aonde vamos estar. Então, é difícil fazer uma previsão. Na F1, isso é uma coisa um pouco complicada de se fazer, mas posso dizer que temos metas ambiciosas para o futuro. Temos sonhos, mas, neste momento, precisamos melhorar dia a dia. E é isso que estamos fazendo agora”, concluiu.
 
PADDOCK GP #69 DEBATE ABERTURA DA INDY, TESTES DA F1 E MOTOGP E LEMBRA JOHN SURTEES

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.