Mallya diz que Pérez só deveria sair da Force India para correr na Ferrari: “Ele está nas melhores mãos conosco”

O dono da Force India entende que a única opção melhor para Sergio Pérez no momento é um lugar na Ferrari. Mas Vijay Mallya deixou claro que quer manter sua dupla de pilotos para a próxima temporada da F1

Redação GP 20/07/2017    07:39    3min    Fórmula 1

Se depender de Vijay Mallya, Sergio Pérez vai ser piloto da Force India em 2018. O mexicano é um dentre tantos nomes com contrato a vencer ao fim desta temporada e tem em mente a vontade de um dia voltar a defender uma grande equipe da F1. No entanto, o dono da escuderia de Silverstone acredita que ‘Checo’ só deveria sair da Force India para correr na Ferrari.

 

“Em qualquer outra situação, ele está nas melhores mãos conosco. Acho que ele sabe disso”, declarou o empresário indiano em entrevista à revista alemã ‘Auto Motor und Sport’. 

 

Pérez já defendeu a McLaren em 2013, mas não conseguiu mostrar o mesmo desempenho dos anos anteriores, na Sauber, quando impressionou a F1. Depois da passagem sem destaque em Woking, ‘Checo’ ganhou nova chance e assinou com a Force India. Desde então, vem se destacado como um dos bons nomes do grid.

Mallya quer manter Pérez na Force India em 2018 (Foto: Force India)

Assim, o desejo de Mallya é manter a dupla de pilotos para 2018, uma vez que o jovem Esteban Ocon, membro do programa de desenvolvimento da Mercedes, já tem contrato para a próxima temporada. O francês vem fazendo um bom ano em sua primeira temporada completa na F1 e já soma 43 pontos, figurando em oitavo lugar no Mundial de Pilotos, logo atrás de Pérez.

 

Mallya também falou sobre os rumos da Force India e deixou claro que não tem a menor intenção de vender a equipe. “Não houve nenhum contato. Nos últimos anos, nós ganhamos o respeito das pessoas e alcançamos o sucesso. Agora quero aproveitar”, disse.

 

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O empresário também disse que não tem medo do julgamento que pode acarretar na extradição para a Índia, onde é acusado de fraude e lavagem de dinheiro por conta de uma dívida bilionária da sua antiga empresa de aviação civil, a Kingfisher, que faliu.

 

“Vou enfrentar minhas responsabilidades na Índia, mas até agora não vi ninguém apresentar uma só prova contra mim. Em que pese isso, a equipe pode sobreviver sem mim, de modo que durmo tranquilamente sabemos que a Force India está bem posicionada”, encerrou o dono da quarta colocada no Mundial de Construtores.

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