Massa explica escolha de pneus da Williams e fica satisfeito com “resultado positivo e pontos importantes” na Hungria

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Ao contrário dos engenheiros da Williams, Felipe Massa preferia usar pneus macios no trecho final do GP da Hungria, mas também não acredita que uma escolha de compostos diferente no último pit-stop da corrida disputada neste domingo (27), em Hungaroring, mudaria a cotação do dólar. No fim das contas, o piloto terminou a 11ª etapa do Mundial satisfeito com a quinta colocação e os dez pontos somados.

Massa explicou que, pelo o que pôde sentir do carro na corrida, acreditava que o ritmo era melhor com os compostos mais moles levados pela Pirelli para Hungaroring. Contudo, nos treinos livres, havia acontecido exatamente o contrário — daí a razão de a Williams ter ficado com medo de colocar pneus macios no #19 no pit-stop realizado a 24 voltas do final.

De qualquer maneira, Massa não via a Williams em condições de acompanhar o ritmo de Ferrari e Red Bull no travado circuito húngaro.

Felipe Massa terminou o GP da Hungria se defendendo de Kimi Räikkönen (Foto: Charles Coates/Williams)

“Para mim, o macio era melhor, mas eles disseram que não e que o stint era muito longo e que a gente não conseguiria fazer a estratégia certa”, disse o piloto após ser perguntado pelo GRANDE PRÊMIO em Hungaroring. “E a decisão é da equipe, lógico, porque somos uma equipe. Às vezes, a gente tem a nossa visão dentro do carro, mas faltavam muitas voltas para o final da corrida e, se você para uma vez a mais por causa disso, a corrida acabou”, continuou.

“Mas não acho também que nós tínhamos um carro super competitivo com pneu mole também para brigar com a Ferrari e a Red Bull, mas para ter um ritmo mais rápido, isso a gente teria”, avaliou.

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Com o resultado do GP da Hungria, Massa ganhou uma posição no Mundial de Pilotos e agora está em nono lugar com 40 pontos.

“Foi um resultado bom tanto para mim quanto para a equipe. Não foi uma corrida fácil para a gente. Foi uma corrida difícil para mim porque eu também sofri com o carro que eu tinha, por causa das peças… Não era o carro perfeito que eu poderia ter, e isso não me ajudou, sem dúvida. Então, no fim, foi um resultado positivo e pontos importantes. Acho que o quinto lugar é um resultado importante, pensando na briga pelo campeonato, pensando na briga que a gente tem com a Ferrari”, comentou.

A próxima etapa do Mundial de F1 acontece só daqui a quatro semanas, no dia 24 de agosto, em Spa-Francorchamps, na Bélgica. Antes, pilotos e equipe farão uma pausa para as férias de verão da categoria.

O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Hungria, 11ª etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.