Massa vê Williams “já falando a mesma língua e mais eficiente” desde GP da Itália. Mas clama por melhor desenvolvimento

Felipe Massa voltou a fazer uma análise da temporada da Williams em 2017. Depois de uma primeira metade de temporada sem grande evolução, a equipe inglesa conseguiu dar um passo adiante a partir de Monza, palco do GP da Itália. Para o brasileiro, o resultado é reflexo de um trabalho mais eficientes das novas contratações do time, sobretudo o diretor Paddy Lowe e do engenheiro Dirk de Beer

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A Williams deu os primeiros passos nesta temporada já sob a direção-técnica de Paddy Lowe, o engenheiro inglês que por anos defendeu a McLaren e que, nas últimas temporadas, vinha chefiando a impecável Mercedes, que agora celebra o quarto título mundial na F1 – Lowe esteve presente em três deles. A vinda do britânico de 55 anos aconteceu logo na esteira da aposentadoria de Nico Rosberg e no acordo que tirou Valtteri Bottas da equipe de Grove. A presença do engenheiro, portanto, criou uma enorme expectativa com relação ao possível desempenho da esquadra britânica em 2017 e, realmente, a pré-temporada chegou a indicar um passo adiante, mas a realidade, quando o campeonato começou, foi outra.  

 
É bem verdade também que o carro deste ano ainda não tem a cara de Paddy, mas o trabalho operacional dentro das garagens, sim. O mesmo se pode dizer do sul-africano Dirk de Beer, que também foi trazido para a equipe no início deste ano, como forma de fortalecer a parte técnica. Com Sauber, Renault e Ferrari no currículo, De Beer chegou a Grove para comandar a parte de aerodinâmica. Ainda assim, a equipe inglesa sofreu com decisões incorretas ao longo da temporada e o desenvolvimento do carro acabou não correspondendo como se imaginava desde os primeiros testes.
 
E Felipe Massa já alertou para o problema em algumas oportunidades durante o ano, mas, agora, entende que o time conseguiu encontrar um denominador comum – ao menos na parte técnica. Para o brasileiro, os novos engenheiros e os grupos que já estavam no time agora parecem falar a mesma língua. 
Felipe Massa (Foto: Williams)
"Acho que, por conta das pessoas que estão na equipe, o trabalho está sendo feito de uma maneira mais correta neste momento. Mas o resultado precisa acontecer. E, neste ano, a equipe não conseguiu fazer acontecer. Mas não quer dizer que, no ano que vem, as coisas não possam melhorar e apresentar um trabalho mais decente com relação ao desenvolvimento do carro do começo até o final do ano”, disse o brasileiro ao ser questionado pelo GRANDE PRÊMIO, durante a etapa dos EUA da F1. 
 
Massa até acha preocupante o fato de que os novos nomes da parte técnica da Williams não tenham entregado melhores condições de resultado, mas o piloto entende que a chegada dos profissionais também foi tarde, por isso confia em um melhor desempenho a partir de 2018. 
 

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"É claro que preocupa o fato de ter vindo essas peças novas e o resultado não ter aparecido. Só que são pessoas novas que chegaram bem tarde para o campeonato de 2017. Mas o carro de 2018 será 100% dessas pessoas. E isso muda bastante, principalmente com relação à mentalidade de trabalho e o desenvolvimento”, afirmou Felipe, que já vê um grande passo adiante do time desde o GP da Itália, no início da segunda fase do campeonato.  
 
"Se você olhar, da corrida de Monza até agora, o trabalho da equipe foi muito mais eficiente do que da primeira corrida até Monza, por exemplo. O trabalho como um todo foi muito melhor, assim como o desenvolvimento do carro. Infelizmente só é que foram poucas peças novas. Mas posso dizer que melhoramos muito mais o carro de Monza para cá, do que na primeira fase da temporada”, explicou.
 
O #19 ainda entende que Lowe vai ter o papel decisivo que já se esperava neste ano. E não só o inglês. “Eu acho que ele é um engenheiro que tem um talento gigante e sabe do que fala.  E sabe o caminho certo que precisa ser tomado também. Sabe até o caminho certo para os pilotos. Também tive uma surpresa positiva com relação ao trabalho do Dirk de Beer. Sem dúvida, o carro do ano que vem vai ser o carro dele também. Então, a relação dessas duas pessoas, além do Rob Smedley e de outros grupos têm uma relação mais próxima hoje em dia. Parece que estão falando a mesma língua."
 
Atualmente, a Williams briga para se manter na quinta colocação do Mundial. O tradicional time britânico está à frente da Toro Rosso e da Renault. Mas não tem chances mais de alcançar a Force India, agora força da temporada. Já Massa ocupa o décimo posto no Mundial de Pilotos.
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