McLaren e Honda se dizem irritadas e questionam FIA sobre decisão quanto ao desenvolvimento dos motores

A McLaren e a Honda se disseram irritadas e descontentes com a decisão da FIA em liberar o desenvolvimento dos motores ao longo da temporada 2015. Por ser uma nova fornecedora, a empresa japonesa ficou de fora da regra

A McLaren e a sua nova parceira no fornecimento de motores, a Honda, questionaram a decisão recente da FIA quanto ao desenvolvimento das unidades de força. A entidade-mor admitiu que havia uma brecha nas regras existentes com relação ao congelamento dos motores e que esse item agora poderá ser explorado.

Entretanto, dentro da diretiva técnica enviada às equipes antes do Natal, a federação deixou clara a exclusão da Honda, alegando que a empresa japonesa é uma nova fornecedora e não se enquadra na nova regulamentação.

Stoffel Vandoorne testou com a McLaren Honda em Abu Dhabi (Foto: Getty Images)

"Como os fabricantes existentes foram obrigados a homologar suas unidades de força até 28 de fevereiro de 2014, parece justo e equitativo pedir para o novo fornecedor a homologação de seus motores antes de 28 de fevereiro de 2015", disse o texto da FIA, assinado por Charlie Whiting, delegado-técnico da entidade. "Estamos considerando, portanto, que esse é requisito para um novo fabricante", completou.

Um porta-voz da McLaren confirmou que a equipe e a fornecedora entraram em contato com a FIA sobre a decisão e admitiu que tanto o time quanto a fabricante estão "irritados e descontentes" com o caminho tomando pela federação, mas se recusou a comentar mais, apenas acrescentando que as negociações estão em curso.

A Ferrari e a Renault, as duas principais interessadas na mudança da regra, saudaram a permissão para o aperfeiçoamento de suas unidades. Enquanto isso, a Mercedes, que dominou a temporada 2014 e que também terá condições de melhorar seus motores, disse que a decisão vai elevar os custos de maneira desnecessária.

FORTES DEMAIS
Apesar da má fase, a Ferrari pode, sim, reagir e passar a representar uma ameaça em breve. É o pensamento de Toto Wolff, diretor-executivo da Mercedes, que alertou para a força da parceria formada com o recém-contratado Sebastian Vettel. A Ferrari, por toda a estrutura e tradição que tem, com Vettel, um tetracampeão, vão dar juntos início a um novo ciclo, e é de se esperar, na visão de Wolff, que o time consiga um resultado melhor do que o da temporada 2014.

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HÜLK: CARROS FICARAM MAIS DIFÍCEIS EM 2014
A temporada de Nico Hülkenberg foi até acima do esperado. O piloto da Force India pontuou nas dez primeiras provas do ano e foi o principal chamariz da equipe em sua melhor temporada desde que foi criada. Mas as coisas não foram tão tranquilas com o novo V6 turbo. Segundo Hülkenberg, guiar o carro que a F1 passou a usar em 2014 é mais difícil que os impulsionados pelos V8 aspirados que eram utilizados até 2013. Para o alemão tem sido mais complicado guiar em 2014 especialmente por causa da diminuição de downforce.

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MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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