McLaren-Renault-Toro Rosso-Honda: como o dominó da F1 influencia e ameaça a vaga de Massa na Williams

O provável casamento de McLaren e Renault mandaria a Honda para a Toro Rosso, que perderia Carlos Sainz para a equipe francesa. O movimento seria uma bomba nas mãos de Robert Kubica, que ficaria livre para negociar com quem quisesse – e a Williams seria um dos times. É um dos dois cenários que deixaria Felipe Massa na bica da nova aposentadoria – o outro é a sombra paralela de Pascal Wehrlein

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O desespero de Fernando Alonso em permanecer na F1 numa equipe minimamente competitiva pode resultar na (real) aposentadoria de Felipe Massa mesmo que nenhum dos movimentos de equipes e motores envolvam a Williams. Uma das possibilidades que é plenamente viável de acontecer respingaria no brasileiro pelas mudanças que começariam no casamento da McLaren com a Renault e na presença de Robert Kubica disponível no mercado.

 
O movimento que o GP da Itália não apresentou na pista foi visto no paddock entre McLaren, Renault e Honda. Diante do ultimato – termo que Alonso insiste em rechaçar, mas que existe – na base ‘ou eu ou a Honda’, a equipe gerida por Zak Brown entrou em acordo com a Renault e procura/espera que a Honda se arranje em algum lugar no grid para 2018. A única opção que se vislumbra é a da Toro Rosso, com quem a montadora japonesa conversou tempo atrás e não apertou as mãos. Mas há uma série de atores que culminam para a parceria.

 

MASSA OU KUBICA: QUEM VAI ESTAR NA WILLIAMS EM 2018? ASSISTA

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Primeiro, o par F1/FIA. Se Chase Carey e seu grupo estão fazendo o máximo esforço para baratear os custos dos motores a partir de 2021 para ter novas fabricantes de motores, não vão aceitar de forma alguma a saída da Honda. Jean Todt, da mesma forma, entrou de cabeça nas negociações. As duas entidades estão completamente a par de todos os movimentos e buscam um final menos triste possível. A argumentação vem na base de que, estando na Toro Rosso, a pressão é muito menor e existe um bom grado por parte da Red Bull em colaborar com o desenvolvimento do motor para que, quem sabe, o use em 2019 em diante.
 
Só que a Honda também tem lá suas exigências, e no mínimo quer um piloto japonês para abraçar. A Renault também faz uma ressalva: para ser a solução da McLaren, quer ver se Carlos Sainz está disponível. Isso também é um desejo de Alonso para que Sainz não seja o próximo espanhol a sofrer com a Honda. Em um cenário desse, Sainz formaria par com Nico Hülkenberg para 2018.
Fernando Alonso, Felipe Massa e Kimi Räikkönen (Foto: Twitter/F1)

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E se assim for, quem fica na mão é Robert Kubica. O polonês foi meio que deixado de lado diante de todo esse imbróglio. Seu teste na Hungria foi plenamente satisfatório, e ele quer muito voltar à F1. Mas nem a prevista aparição que faria no treino do GP da Itália foi além, mesmo que Jolyon Palmer continuasse o Palmer de sempre. De qualquer forma, Kubica no mercado atrai olhares de outras equipes. E um deles é o da Williams.

 
O time de Frank e Claire está satisfeito com o trabalho de Felipe Massa, mas sabe que o chamou para esta temporada meio que para um ‘cockpit-tampão’. Estando Lance Stroll na outra vaga, há a necessidade de ter um piloto de mais de 25 anos para preencher o requisito do patrocínio da Martini. Kubica cairia como uma luva para a Williams se achar que vale mais tê-lo com suas limitações do que Massa inteiro, porém com vistas na Fórmula E.  
 
Há quem diga que, em paralelo ao caso todo, a Mercedes bate cabeça para ver o que fazer com Pascal Wehrlein, e Toto Wolff ainda é peça importante no mercado e tem lá suas influências. Wehrlein é um ativo que a Mercedes desprezou nos últimos meses, mas é importante. Colocá-lo de volta no DTM está fora de cogitação porque a montadora vai deixar o campeonato de turismo no fim do ano que vem. A Williams seria uma saída. O problema é que o alemão que hoje está na Sauber completa 23 anos em outubro.
 
O único movimento que se encaixaria a favor de Wehrlein é fazer com que Sergio Pérez deixe a Force India, também empurrada pela Mercedes, e vá para o lugar de Massa na Williams, levando um ótimo aporte da Claro. Aí aquela que se chamaria Force One em 2018 voltaria a ter a explosiva dupla Ocon/Wehrlein que a fúnebre Manor viu no ano passado.
ALONSO COLHE O QUE PLANTA E FICA SEM NOVAS ALTERNATIVAS NA F1 PARA 2018

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