Mercedes descarta sacrificar potência para ter motor mais confiável em 2018: “Isso não vai nos levar ao título”

Engenheiro-chefe da divisão de motores da Mercedes, Phil Prew deixou claro que não está nos planos diminuir o trabalho com o foco na performance para deixar o novo motor mais confiável e capaz de suportar sem punições o limite de uso para apenas três unidades de potência na temporada 2018. O objetivo é equilibrar os dois quesitos-chave para seguir entregando à própria Mercedes e às clientes o melhor motor da F1

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Desde a introdução da nova ‘Era Turbo’ na F1, em 2014, a Mercedes alcançou seu domínio na categoria muito por conta do motor, o mais potente e confiável do grid. Mesmo ao longo dos anos, com a evolução da Ferrari e, algum passo atrás, da Renault, a unidade de potência construída em Brixworth, na Inglaterra, segue sendo a melhor. Mesmo para 2018, com a redução no limite de motores de quatro para três por piloto ao longo da temporada, a fábrica anglo-alemã não pretende mudar a filosofia e vai buscar o limite da performance. Sem perder de vista a confiabilidade, uma das chaves para este ano.

 
Em entrevista ao site norte-americano ‘Motorsport.com’, Phil Prew, engenheiro-chefe da divisão de motores da Mercedes, assegurou que não há motivo para sacrificar a potência dos novos motores em detrimento da confiabilidade. E justificou: uma decisão do tipo prejudicaria as pretensões de título em 2018.
 
“Para ser honesto, sempre vamos estar no limite porque você sempre quer aumentar a performance até [o limite] da durabilidade da unidade de potência. É fácil diminuir a potência do motor e encontrar confiabilidade. Mas nós não queremos isso. Isso não vai nos levar ao título”, afirmou o engenheiro britânico.
A Mercedes não vai abrir mão da potência para ter mais confiabilidade no seu motor em 2018 (Foto: Mercedes)
A Mercedes escapou praticamente ilesa de problemas no motor na temporada passada. Considerando a própria equipe de fábrica e as clientes Force India e Williams, apenas duas unidades de potência apresentaram alguma falha em 2017: com Lance Stroll no Brasil, e a quebra no motor que fez Valtteri Bottas abandonar pela única vez no ano durante o GP da Espanha.
 
Prew sabe do desafio que vai ter pela frente, mas vê a Mercedes preparada para equilibrar os dois quesitos-chave do motor e seguir com o melhor equipamento do grid mesmo com o limite de apenas três unidades de potência por piloto ao longo das 21 corridas da temporada.
 
“Estaremos ocupados entendendo nossas limitações atuais, entendendo como podemos seguir tirando o maior proveito dos motores, maior quilometragem dos sistemas híbridos elétricos, para que possamos superar o desafio do campeonato a respeito do número de motores, buscando não ter nenhuma punição na pista e oferecer um nível de performance que todos nós sabemos que o motor é capaz de conseguir”, ponderou.
 

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A ideia do engenheiro é manter a filosofia e desenvolver apenas atualizações pontuais, considerando até mesmo as limitações do regulamento.

 
“Abordamos todas as limitações, cada componente do motor em função do que é necessário fazer. Estamos muito limitados pelas regras em termos de capacidade do turbo e energia elétrica. Tudo está definido dentro das regras. Se for preciso mudar, vai mudar para conseguir confiabilidade e performance. Do contrário, vamos continuar com o que sabem os que já funciona. Realmente, cada caso é um caso, mas todos os requisitos são muito claros”, encerrou Prew.

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