Mercedes e Red Bull se unem à Ferrari e lutam nos bastidores para tirar Ecclestone do comando da F1

A permanência de Bernie Ecclestone no comando da F1 parece estar ameaçada. Mercedes e Red Bull, duas das equipes mais poderosas da categoria, estão apoiando o posicionamento da Ferrari, que quer promover mudanças radicais no comando da categoria. A consequência dessa chacoalhada? A queda de Ecclestone.

 

Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, já havia defendido uma nova figura na liderança da F1. Toto Wolff, chefe da Mercedes, disse pela primeira vez que tem “um plano” para a categoria.

 

“Tenho um plano, mas é muito cedo para falar dele. Quero aproveitar o posto que tenho na Mercedes, tenho apoio da diretoria, estou em boas condições para perseguir meus objetivos na Mercedes”, disse, em entrevista à agência ‘DPA’.

“A irracionalidade e a emoção excessiva não tem espaço no trabalho. Os tempos mudaram, vivemos em um mundo digital. Gerar manchetes toda hora, sem pensar, certamente não é a forma adequada para atuar”, seguiu.

 

Os comentários de Wolff vem após uma série de afirmações delicadas de Ecclestone. O dirigente da categoria defendeu abertamente figuras polêmicas, como os políticos Donald Trump e Vladimir Putin. Mais alguns dias e lá estava o britânico sentindo saudades da época em que era “um ditador”.

 

Do lado da Red Bull, o consultor Helmut Marko trata de apoiar um novo nome para o comando da F1: Niki Lauda – um dos figurões da Mercedes.

 

“Quando penso na questão esportiva, Niki Lauda me parece um dos principais candidatos”, opinou.

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