Mesmo sem pontuar, Grosjean diz que atualização do carro no Canadá foi “a maior e a melhor” da história da Haas

Romain Grosjean não poupou elogios para a nova atualização entregue pela Haas em Montreal, no último fim de semana. Para o piloto, é a melhor atualização já feita pelos americanos na F1. Já Kevin Magnussen ainda acredita que a pista canadense não mostrou o potencial do VF-18 e aguarda pistas mais tradicionais para testar as mudanças na sequência da temporada

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Romain Grosjean declarou que a atualização que a Haas trouxe para o carro durante o GP do Canadá foi o melhor da breve história da equipe americana na F1, que estreou no Mundial em 2016. Mesmo tendo um problema de motor durante os treinos classificatórios do último sábado (9), o que, segundo o piloto, custou o sétimo lugar que poderia alcançar, o franco-suíço afirmou que se sentiu confortável com o VF-18 no fim de semana. Entretanto, a equipe de Kannapolis ficou longe dos pontos com seus dois carros em Montreal.
 
"É o melhor. O maior e o melhor [carro]. A atualização é muito boa — desde a primeira volta no TL1 eu sabia que seria. Tivemos uma boa dianteira lá, com a qual estou muito feliz. Tivemos mais downforce no geral. Kevin [Magnussen] estava lutando mais com a traseira, enquanto essa instabilidade não me incomodou. Eu prefiro ter uma dianteira muito forte no meio, que me permita virar o carro, e é isso que a atualização acabou fazendo por nós”, disse Grosjean ao site ‘Motorsport.com’. 
 
Assim como a equipe, Kevin Magnussen acredita que o GP do Canadá ainda não foi o ideal para testar a atualização e que pistas mais tradicionais trarão uma melhor resposta sobre o novo carro. 
Haas levou a maior atualização de sua história para Montreal. É o que diz Romain Grosjean (Foto: Haas)
"Sabíamos que esta pista não seria ideal para o nosso carro, porque não somos os mais fortes em curvas de baixa velocidade. Mas temos a sensação clara de que nossa atualização forneceu o que esperávamos e, sem isso, teríamos sido muito piores”, declarou Magnussen.
 
"É uma corrida de desenvolvimento, então as outras equipes estão desenvolvendo seus carros também. Mas estou confiante de que, como está agora, com esta atualização, ainda estaríamos na corrida pelo quarto melhor carro", disse o dinamarquês.
 
"Tenho certeza de que, em alguns circuitos mais rápidos, vamos estar de forma parecida ao que estávamos em Barcelona [o melhor dos demais depois dos três primeiros times]", completou.
 
Guenther Steiner, chefe de equipe da Haas, também comentou sobre as mudanças estreadas em Montreal. Para o italiano, o que foi entregue em pista era exatamente o que a fábrica americana prometia. 
 
"Sempre foi o plano: a maior atualização que já trouxemos. Antes de apresentarmos, analisamos os números do túnel do vento e era óbvio que foi o maior ganho que fizemos. Tivemos isso no início da temporada com este carro, quando analisamos os números do teste de Barcelona. Nossos grupos do túnel de vento e aerodinâmica fizeram um bom trabalho. O que eles nos deram, a partir do modelo do túnel de vento, se correlaciona com o que obtemos na pista, o que é importante”.
 
Apesar do discurso otimista e cheio de elogios, a Haas não pontuou no Canadá e terminou em 12º e 13º com Grosjean e Magnussen, respectivamente. Depois de um começo promissor, a escuderia norte-americana está no zero há duas corridas e figura em oitavo lugar no Mundial de Construtores, empatada com a Toro Rosso — que aparece em sétimo, nos critérios de desempate, por ter o quarto posto de Pierre Gasly no Bahrein como melhor resultado.

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